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Visita de Biden incentiva novos laços na região

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, encorajou no domingo os vizinhos do Oriente Médio a normalizar os laços com Israel antes da visita desta semana do presidente dos EUA, Joe Biden, à região.

“Israel estende a mão a todos os países da região e os convida a construir laços conosco, estabelecer relações conosco e mudar a história de nossos filhos”, disse Lapid, na reunião semanal do gabinete de domingo.

A viagem de Biden ao Oriente Médio começa na quarta-feira, com o presidente dos EUA se encontrando com autoridades israelenses e palestinas em Israel e na região as Samaria e Judeia, antes de seguir para a Arábia Saudita para se encontrar com o rei Salman bin Abdulaziz e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

“Estamos no início de uma semana histórica”, disse Lapid. “Na quarta-feira, o presidente Joe Biden desembarcará aqui, um dos amigos mais próximos que Israel já teve na política americana, que uma vez disse sobre si mesmo: ‘Você não precisa ser judeu para ser sionista. Eu sou um sionista’”.

Biden “levará consigo daqui uma mensagem de paz e esperança” quando deixar Jerusalém e voar para a Arábia Saudita, afirmou Lapid.

Em um comentário publicado no Washington Post no sábado, Biden observou que ele será o primeiro presidente dos EUA a voar de Israel para Jeddah, na Arábia Saudita, que ele descreveu como um “pequeno símbolo das relações emergentes e passos para a normalização entre Israel e o mundo árabe, que meu governo está trabalhando para aprofundar e expandir”.

Dois anos atrás, como parte dos Acordos de Abraham mediados pelos EUA, Israel assinou acordos de normalização com estados árabes, incluindo Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos.

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As discussões entre Lapid e Biden se concentrarão no programa nuclear iraniano e em como expandir a cooperação em segurança.

“Ontem, foi revelado que o Irã está enriquecendo urânio em centrífugas avançadas em total violação dos acordos que assinou”, lamentou Lapid, referindo-se a um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica.

“A resposta internacional precisa ser decisiva: retornar ao Conselho de Segurança da ONU e ativar o mecanismo de sanções com força total”.

“Israel, por sua vez, reserva-se plena liberdade de ação, diplomática e operacional, na luta contra o programa nuclear iraniano”, disse.

O primeiro-ministro israelense também agradeceu à Casa Branca por sua decisão de manter a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) em sua lista de Organizações Terroristas Estrangeiras, um ponto de discórdia para Teerã nas negociações para reviver o acordo nuclear de 2015 com as potências mundiais.

“O Irã está por trás do Hezbollah e apoia o Hamas, e as células terroristas iranianas recentemente tentaram assassinar turistas israelenses em Istambul”, disse Lapid. “Israel não ficará de braços cruzados enquanto o Irã tenta nos atacar. Nossos serviços de segurança sabem como alcançar qualquer pessoa, em qualquer lugar, e eles farão exatamente isso”.

No sábado, Lapid e o rei Abdullah II da Jordânia falaram ao telefone sobre o aprofundamento da cooperação entre Israel e Jordânia, a próxima visita de Biden e os desafios regionais.

Fonte: The Algemeiner
Foto: Canva e Knesset

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