“Violência de gangues atingirá judeus” diz prefeito árabe
O presidente da União Nacional de Municípios Árabes em Israel, Mudar Younes, disse que o crime e a violência na sociedade árabe estão criando um grave problema tanto no governo local quanto no central e alerta que acabará se espalhando para as comunidades judaicas.
A declaração foi feita durante um evento organizado pelo Centro Givat Haviva para uma Sociedade Compartilhada, depois da 24a morte em cidades árabes, somente este ano, e o ataque ao prefeito de Qalansawe.
“Vivemos com medo real em nossa sociedade, dos criminosos, das armas, da violência, um medo constante que não podemos enfrentar sozinhos”, disse ele. “Isso é um problema do país como um todo, e não vai ficar dentro dos limites dos municípios árabes”, disse ele.
Younes explicou que as comunidades árabes chegaram a um ponto de ruptura. Muitas cidades e vilas árabes são controladas por famílias do crime organizado ou gangues baseadas em clãs, que ameaçam de morte qualquer pessoa que invadir seu território financeiro.
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A influência das gangues penetrou nos governos locais, com empresários legítimos, como empreiteiros, forçados a pagar ou retirar as licitações de projetos municipais.
De acordo com Younes, existem cerca de 500.000 armas obtidas ilegalmente na comunidade árabe, a maioria das quais são fuzis roubados de bases das FDI. Como Israel tem cerca de 2 milhões de cidadãos árabes, isso significa uma proporção de cerca de 1 arma para cada 4 residentes.
Apesar de representar apenas 20% da população de Israel, os árabes respondem por quase 70% das vítimas de homicídio no país. No ano passado, 96 árabes israelenses foram assassinados, o maior número já registrado.
Fonte: World Israel News
Foto: Avshalom Sassoni
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