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UNRWA conscientemente deixou o Hamas se infiltrar

“Funcionários da URWNA se reúnem rotineiramente com grupos terroristas libaneses e de Gaza, elogiam-se mutuamente pela cooperação e descrevem-se mutuamente como parceiros”. É o que diz o relatório “A Aliança Profana: UNRWA, Hamas e Jihad Islâmica”, de dezembro de 2024, da UN Watch, uma agência de vigilância sediada em Genebra.

Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, “e seus colegas permitem conscientemente que o Hamas e outros grupos terroristas se infiltrem na base de funcionários da UNRWA, doutrinem crianças palestinas ​​para seguir um caminho de terrorismo contra israelenses e judeus e instalem infraestrutura militar abaixo ou ao lado das instalações da UNRWA”, segundo o relatório.

O relatório observou que mais de 10% dos educadores da UNRWA em Gaza são membros do Hamas ou da Jihad Islâmica. Israel disse que centenas dos 13.000 funcionários de Gaza da UNRWA, incluindo professores, são terroristas ativos do Hamas. A cooperação entre a UNRWA e grupos terroristas envolve o cumprimento, pela agência da ONU, das exigências das organizações terroristas, de acordo com o relatório.

O Hamas frustrou as tentativas da agência da ONU de introduzir a identificação biométrica para garantir uma contagem precisa de refugiados para auxílio financeiro, formular um código de ética para proteger os direitos dos gays e suspender funcionários por violar sua neutralidade, segundo o relatório.

“Esse relacionamento secreto permite que organizações terroristas influenciem significativamente as políticas e práticas de uma agência da ONU com 30.000 funcionários e um orçamento anual de US$ 1,5 bilhão financiado principalmente por estados ocidentais”, afirma o relatório.

Um dos muitos exemplos que o relatório cita é um acordo que Lazzarini fez com grupos terroristas islâmicos em maio de 2024 em uma reunião em Beirute. “A UNRWA permitiu que o líder do Hamas, Fathi al-Sharif, permanecesse como diretor de uma grande escola da UNRWA e como chefe do Sindicato dos Professores da UNRWA”, segundo o relatório. “Por anos, al-Sharif glorificou abertamente os ataques terroristas do Hamas, inclusive em sua página do Facebook, e publicou fotos de sua confraternização com chefes de organizações terroristas”.

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“Ao contrário de suas alegações de mecanismos de neutralidade robustos, a UNRWA permitiu por anos que al-Sharif ocupasse uma posição sênior supervisionando milhares de professores e alunos da UNRWA”, acrescenta. “Somente quando uma reclamação formal foi feita à UNRWA por um governo, no início de 2024, a agência repreendeu al-Sharif, suspendendo-o”.

Israel matou al-Sharif em 30 de setembro de 2024. “O Hamas anunciou que ele de fato havia sido seu líder no Líbano e elogiou a figura sênior da UNRWA por sua ‘educação jihadista’”, acrescenta o relatório.

Outro exemplo no relatório é Leni Stenseth, ex-comissária-geral adjunta da UNRWA, que foi a Gaza em junho de 2021 “para se prostrar diante de Yahya Sinwar, o chefe terrorista do Hamas que planejou o massacre de 7 de outubro”.

“O Hamas estava irritado com a UNRWA depois que seu então diretor de Gaza, Matthias Schmale, um fervoroso apoiador da narrativa palestina, admitiu involuntariamente em uma entrevista na TV que os ataques israelenses ao Hamas, durante a guerra de maio de 2021, foram ‘muito precisos’”, segundo o relatório. “A entrevista foi amplamente compartilhada por apoiadores de Israel. Indignado, o Hamas declarou Schmale uma persona non grata e orquestrou protestos da multidão para ameaçá-lo”.

“Stenseth obedientemente removeu Schmale de seu posto para apaziguar Sinwar, e chamou a entrevista de Schmale de indefensável”, afirma o relatório. “Ela foi visitar Sinwar em Gaza para agradecê-lo pessoalmente ‘por sua positividade e desejo de continuar a cooperação na facilitação do trabalho da agência na Faixa de Gaza’”.

O governo israelense há muito critica as operações da UNRWA na Faixa de Gaza e diz que elas são controladas pelo Hamas. Essa crítica se intensificou após 7 de outubro e as revelações de que funcionários da UNRWA participaram do massacre.

Israel rompeu relações com a UNRWA em 3 de novembro, uma semana após o parlamento israelense aprovar por 92 votos a 10 uma legislação proibindo as operações da organização no território do estado judeu.

A Autoridade Territorial de Israel, um órgão governamental, anunciou em 10 de outubro que planeja transformar o escritório de campo da UNRWA no bairro Ma’alot Dafna, em Jerusalém, em um complexo com 1.440 unidades habitacionais.

Em 3 de janeiro, o The New York Times relatou que a UNRWA planejava suspender totalmente suas operações na Judeia, Samaria e Faixa de Gaza. A UNRWA negou rapidamente a informação, que Juliette Thom, diretora de comunicações da UNRWA, chamou de “grosseiramente imprecisa”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Jewish Press
Foto: Flickr

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