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Uma árvore lembra o legado de Anne Frank

No que teria sido o 90º aniversário de Anne Frank, a Organização das Nações Unidas colocou uma placa em uma pequena árvore nos jardins de sua sede para lembrar o seu legado e as vítimas do Holocausto.

A árvore, uma castanha-da-índia, nasceu de uma semente da árvore que ficava ao lado do prédio de Amsterdã, onde Anne e sua família se esconderam dos nazistas por dois anos e escreveu seus diários.

“Esta árvore é um símbolo vivo tanto do legado de Anne Frank quanto dos valores que as Nações Unidas representam”, disse a diplomata Catherine Pollard em nome do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

Como recordou, a ONU foi criada após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, a fim de evitar que tais terríveis atrocidades aconteçam novamente.

“A árvore vai ser um farol de esperança, um lembrete vívido da importância de continuar a trabalhar por um mundo justo e pacífico em que celebramos a diversidade e onde homens e mulheres, jovens e velhos, pode desenvolver-se sem medo”, disse Pollard.

Uma placa explicativa foi inaugurada ao lado da árvore, destacando o legado de Anne Frank como “símbolo de esperança e inspiração”.

O diário de Anne Frank, que descreve a perseguição de que ela e sua família foram vítimas, constitui um dos testemunhos mais conhecidos do horror do Holocausto. Frank, nascido em 12 de junho de 1929, viveu escondida em Amsterdã com sua família entre 1942 e 1944, durante a ocupação alemã dos Países Baixos. A menina, que foi finalmente detida em agosto de 1944, morreu menos de um ano depois em um campo de concentração nazista. Seus diários foram publicados por seu pai, o único sobrevivente da família, e eles se tornaram um livro essencial.

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