Tudo pronto para o início das aulas
O Ministério da Educação de Israel apresentou esta quarta-feira às autoridades locais o seu plano final para o início das aulas.
O documento indica que os alunos deverão usar máscaras desde a primeira série, e apenas os pais com Passaporte Verde poderão entrar no estabelecimento de ensino para acompanhá-los, retirá-los ou participar de atos e cerimônias.
Os eventos nas escolas serão realizados com a condição de que todos os participantes que não sejam educadores possam entrar apresentando Passaporte Verde ou resultado negativo de teste rápido para coronavírus. Até 50 pessoas podem entrar em áreas fechadas e cem em espaços abertos. As reuniões de pais serão online, após o horário escolar.
De acordo com o Ministério da Educação, haverá exceções para o sistema de Passaporte Verde e a entrada de pais para acompanhar seus filhos, tanto no jardim de infância quanto na primeira série, se a criança “sofrer problemas emocionais ou mentais ou limitações de saúde ou de outro tipo que requeiram acompanhamento do aluno de e para a sala de aula”.
Também estão incluídos casos de “dificuldades relacionadas ao processo pedagógico”. Além disso, durante os primeiros sete dias de aula, considerada adaptação a um novo ambiente, “o pai ou responsável do menor poderá entrar e permanecer por até dez minutos, desde que não haja mais de um dos pais ou adulto em um espaço fechado”. Esta semana, o gabinete do coronavírus autorizou o início do ano letivo para o próximo dia 1º de setembro.
Os ministros também decidiram que os alunos serão vacinados nas escolas durante o horário escolar, desde que tenham a aprovação dos pais, e que pela primeira vez o Passaporte Verde também será aplicado ao pessoal docente e de saúde.
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De acordo com o formato apresentado, as salas de aula de 8ª a 12ª série em cidades consideradas vermelhas por seus altos índices de casos, em que a taxa de vacinação é inferior a 70%, passarão a ter aulas online.
Hoje, entretanto, a chefe da equipe de saúde pública, do Ministério da Saúde, Ilana Gens disse em audiência da comissão constitucional que “Nos próximos dias, haverá uma reavaliação quanto ao início do ano letivo”.
Os comentários foram feitos em resposta a uma declaração do presidente em exercício da comissão, deputado Eitan Ginzburg, segundo a qual “a abertura do ano letivo inevitavelmente levará a infecções e isso prejudica a estratégia do Ministério da Saúde para ganhar tempo”.
Ginzburg observou que, se se decidisse abrir o ano letivo em outubro, “estaríamos em uma posição muito melhor. No momento, isso contradiz o desejo de alcançar o maior número possível de vacinados”.
Fonte: Walla
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