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Tudo em paz, apesar da guerra

Por Roni Szuchman

Qualquer país em guerra é uma dor. Aqui em Israel não é diferente. Mais ou menos…

Lembro-me de quando, mais novo, estudando em Londres, o medo constante de um ataque do IRA (exército republicano irlandês), mas nada comparado ao medo do ataque do Irã! Por incrível que pareça, hoje me sinto mais seguro andando pelas ruas de Tel Aviv do que pelas de Londres, onde judeus não são mais bem vindos. Prefiro me preocupar com inimigos nas fronteiras do que em cada esquina! Aqui o céu continua sempre azul, as crianças continuam andando livres na rua e eu, mais do que nunca, sei que aqui é a minha casa.

A nossa maior vitória e, consequentemente, a maior derrota de nossos inimigos, é a nossa resiliência ao terror. Aqui a nossa teimosia de seguir em frente, fere nossos algozes como a água fere o fogo, a luz fere e escuridão e a vida fere a morte. Claro que existe a preocupação com o que ainda pode vir, porém, sentimos (nós, os israelenses), a vontade de chamar pra briga nossos vizinhos que já estouram a nossa paciência.

Aqui, na pequena Israel, rodeado por grandes países árabes, me sinto como um Chihuahua que late cercado por uma matilha de Pitbulls. Mas, acreditem senhoras e senhores, este pequeno Chihuahua pode vencer esta briga. Sei que sairemos com um olho roxo, um braço quebrado, mas com um sorriso no rosto (com dentes faltando).

Parece que a guerra já está muito longa, mas ela ainda nem começou…

Dica útil: Já dizia Davi, o pequeno, para o gigante Golias: “Tamanho não é documento, quando maior é, maior será o tombo!”

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