Três reféns homens serão libertados amanhã
Mais uma etapa do acordo de reféns entre Israel e o Hamas foi concluída nesta quinta-feira, com o retorno de Agam Berger, Arbel Yehud, Gadi Mozes e cinco cidadãos tailandeses do cativeiro na Faixa de Gaza para Israel. Em troca, 110 prisioneiros palestinos foram libertados da prisão, depois que Israel recebeu um compromisso dos países mediadores para uma libertação mais segura dos reféns nas rodadas seguintes.
Ainda há 82 reféns mantidos pelo Hamas, 23 dos quais devem ser libertados nas próximas rodadas como parte da primeira fase do acordo. Nas próximas rodadas – a primeira das quais será amanhã, sábado – os homens com mais de 50 anos, aqueles definidos como feridos ou doentes, e Avraham Mengistu e Hisham Shaaban al-Sayed, que estão detidos em Gaza há cerca de uma década, devem ser libertados, assim como Shiri, Kfir e Ariel Bibas, cujo destino é motivo de grande preocupação. Há uma expectativa em Israel de que o israelense-americano Keith Siegel seja libertado amanhã, e há uma possibilidade de que Yarden Bibas também seja incluído na lista.
A tensa libertação dos reféns de ontem, com multidões de moradores de Gaza no ponto de transferência para a Cruz Vermelha, em cima de telhados e escombros de Gaza e cercando o veículo que continha os reféns foi fortemente criticado por Israel, o que resultou no atraso na libertação dos prisioneiros palestinos.
Após as cenas montadas e as imagens das multidões em volta dos reféns, ameaçando a integridade dos libertados, Israel enviou uma mensagem ao Catar e ao Egito, para garantir que tais eventos ameaçadores não ocorram novamente no futuro e para garantir a segurança dos reféns.
Israel anunciou que tem muitas formas de pressionar que pode ativar imediatamente se os incidentes se repetirem e “se tocarem em um fio de cabelo da cabeça dos reféns”.
Foram alcançados entendimentos com os países mediadores, dos quais Israel recebeu o compromisso de que seria garantida uma saída segura para os reféns que seriam libertados nas rodadas seguintes. Fontes israelenses estimaram que é possível que o caos em Khan Yunis tenha surgido da fraqueza do Hamas e de sua incapacidade de controlar a multidão.
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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comentou sobre as imagens horríveis, dizendo: “Vejo como de muita gravidade as cenas chocantes durante a libertação de nossos reféns. Esta é mais uma prova da crueldade inimaginável do Hamas”.
O porta-voz das FDI, Contra-almirante Daniel Hegari, também abordou a maneira como os reféns foram transferidos, dizendo em sua declaração na noite passada: “Vimos as cenas difíceis, transmitimos a mensagem aos mediadores e um compromisso foi recebido”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Captura de tela