Três jovens sequestrados no litoral de SP devem voltar às suas famílias
Por Marcos L Susskind
Após intensas negociações de mais de sete meses, finalmente serão libertados os jovens Fulano, Sicrano e Beltrano (nomes fictícios) que foram sequestrados e mantidos reféns por nove longos meses durante os quais sequer se sabia se estavam vivos ou não. Lembrando que os três voltavam de um show de música brasileira.
Os sequestradores dos três jovens pertencem a uma imensa gangue que rouba, assassina e vende proteção no litoral paulista. As negociações envolveram extorsão que levaram à capitulação da polícia, após todas as tentativas de encontrar os reféns terem falhado.
O acordo para libertar Fulano, Sicrano e Beltrano só foi conseguido com a promessa de libertação de 173 membros da gangue, entre os quais 27 condenados à pena máxima por assassinatos múltiplos ou estupros. A decisão de libertar tal número de bandidos dividiu a sociedade, uns convencidos que salvar a vida dos garotos era necessário enquanto outros viam imenso risco na libertação de tantos assassinos.
Nada do que você leu até aqui ocorreu no litoral, mas multiplique cada um destes números por 11, terá o exato número imposto a Israel para a libertação de 33 reféns sequestrados e mantidos em cativeiro por quase 16 meses. Serão libertados – apenas na primeira fase – 1.904 terroristas, dos quais 290 condenados à prisão perpétua (a pena máxima em Israel) por assassinatos, decapitação, estupro, explosões em ônibus, hotéis e shopping centers incluindo assassinos e degoladores de bebês em seus berços!
Após esta fase, sobram ainda 65 reféns em mãos dos terroristas do Hamas. Para a libertação deles são previstas mais duas rodadas de conversações, talvez gerando a libertação de número superior de terroristas assassinos presos, julgados com direito a recursos legais, que serão trocados por inocentes que dançavam numa festa ou dormiam em casa na fatídica manhã de 07/10/2023.
As perspectivas pós-”acordo” são bastante cinzentas. Em 2011, o soldado sequestrado Guilad Shalit, foi trocado por 1.027 terroristas. 82% deles voltaram a atividades de terror (Fonte: Shin Bet), um dos quais, Yehia Sinwar, foi o idealizador do massacre de 07/10/23 que ceifou mais de 1.200 vidas em menos de 5 horas e sequestrou 242 israelenses, de 6 meses a 89 anos de idade.
Domingo foram libertadas três jovens meninas trocadas por 95 terroristas. A imprensa divulga a libertação como parte de um acordo entre Hamas e Israel, mediado pelo Catar e pelo Egito. O Professor Titular de Direito em Harvard, Alan Dershowitz não gosta da palavra “acordo” e prefere o termo “extorsão” e explica: “o sequestro foi um crime e a exigência de libertação uma extorsão, o que é outro crime”. Ele continua: “terroristas não são limitados por moral, pela lei ou pela verdade. Eles podem assassinar sem limites, estuprar sem limites, torturar sem limites e ameaçar fazer pior. Já uma nação democrática é obrigada a cumprir as leis e a ouvir as vozes dos familiares dos reféns”.
Israel capitulou frente às demandas extorsivas de terroristas para salvar bebês sequestrados, crianças, mães e outros inocentes – a esmagadora maioria sendo civis.
Voltando aos supostos Fulano, Sicrano e Beltrano: libertar 173 assassinos, membros da gangue, seria aceitável para você?
Foto: PickPik
Vivemos uma sociedade refém da mídia marrom, cúmplice de todo o mal que assola o mundo. Por mim não haveria negociação e nenhum terrorista seria mantido em cativeiro. Vermes, baratas e doenças devem ser erradicadas, nunca armazenadas. Que Trump cumpra sua promessa e transforme a vida dos que apoiam o terrorismo num verdadeiro inferno. Trocar inocentes capturados por assassinos NÃO é o que ele prometeu em campanha. De fato, um grande número dos reféns sequer é judeu ou israelense, mas cidadãos alemães, franceses, americanos, etc. Onde estão seus governos que inclusive impediram acesso de Israel a munições e armamentos? Onde estão os governos pressionando e prendendo a direção da ONU, totalmente envolvida nesses crimes? Enquanto permitirmos canalhices nossos filhos e netos terão um futuro duvidoso.
Optar pela vida, não pelo terror e o extermínio, pode envolver sacrifícios extraordinários e de dificílima compreensão. Israel mais uma vez demonstra estar historicamente comprometido com o direito à vida humana e a democracia. De forma desproporcional, livrará milhares que foram julgados dentro da lei e que serão devolvidos saudáveis, em troca de dezenas de sequestrados, violentados e até assassinados em cativeiros hediondos, inclusive sob os auspícios da extrema-esquerda global, ditadura brasileira inclusa, e da própria ONU. Ainda assim, no limite vidas serão trocadas por cadáveres. Outra vez a verdade se mostra clara como a luz do Sol, de novo por meio do povo escolhido de Deus!
Verdade a ONU é uma organização da morte
A comparação feita pelo Marcos Susskind em seu artigo é inteligente e esclarecedora. Ela mostra, de forma nua e crua o horror perpretado pelos terroristas do hamas.