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Tomates no combate a doenças degenerativas

Cientistas israelenses desenvolveram uma nova cepa de tomate que pode ajudar a combater doenças degenerativas.

Segundo a Universidade Hebraica de Jerusalém, o “Xanthomate” é rico em uma substância chamada zeaxantina, um pigmento amarelo natural que ajuda as plantas no processo de fotossíntese e pode ser encontrado principalmente em milho, pimentão, abóboras e frutas cítricas, e em concentrações muito baixas em melões, mangas, damascos e pêssegos.

A zeaxantina pode potencialmente inibir doenças degenerativas, protegendo os receptores de luz na retina dos danos causados ​​pela forte luz azul.

Os pesquisadores, liderados pelo professor Joseph Hirschberg, especialista em genética, biologia molecular e engenharia genética de plantas, disseram que a adição de zeaxantina à dieta diária ajuda a reduzir o desenvolvimento de doenças degenerativas, especialmente a degeneração macular, que causa cegueira em adultos.

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Hirschberg observou que o “xanthomate” – denominado “xantofila”, o grupo de substâncias às quais a zeaxantina pertence – foi desenvolvido usando o cultivo genético clássico e hibridizações de diferentes linhagens.

A zeaxantina compõe mais da metade dos pigmentos no novo tomate, além das vitaminas e outros nutrientes essenciais encontrados nos tomates comuns, observou ele. De fato, a nova cepa de tomate tem sete vezes mais zeaxantina que o milho, que é a principal fonte dessa substância na dieta atual.

“Até onde sabemos, esse é o nível mais alto de zeaxantina alcançado em qualquer das principais culturas agrícolas do mundo”, observaram os pesquisadores.

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