Todo mundo nasce livre, exceto os LGBT de Gaza
O Ministério de Assuntos Estratégicos de Israel lançou uma nova campanha contra o Hamas nas mídias sociais.
Desde que o Hamas lançou, há um ano, a chamada “Marcha de Retorno”, com crescentes ataques na fronteira de Israel e aumento nos atos de agressão violenta e de ameaça, os esforços de Israel para se defender desencadearam uma onda de críticas da mídia. Para combater essa guerra midiática, o Ministério de Assuntos Estratégicos de Israel lançou uma campanha de conscientização, que está sendo divulgada há algumas semanas nas mídias sociais da Europa. Usando gráficos e flyers, o Ministério está postando no Facebook, Instagram e Twitter para aumentar a conscientização sobre as graves violações dos direitos humanos do Hamas contra seu próprio povo.
Casos repetidos de abuso infantil – incluindo armar jovens e enviá-los como soldados – e agressão contra os palestinos na comunidade LGBT estão entre as violações de direitos humanos destacadas na série de postagens. A campanha foi anunciada em uma conferência da Digitell, uma plataforma de rede que conecta organizações pró-Israel em todo o mundo criada para combater a desinformação sobre Israel.
Segundo Ido Daniel, diretor sênior de estratégia digital do Ministério a hashtag da campanha é um jogo de palavras com expressões que o próprio Hamas costuma usar, tais como o mantra do Hamas “Free Gaza” para “Free Gaza from Hamas”.
Em outro post, uma foto de uma bandeira do arco-íris pingando sangue diz “todo mundo nasce livre, exceto os LGBT de Gaza”; outras postagens incluem uma foto que mostra jovens em roupas militares do Hamas com a frase: “Acampamento de verão do Hamas” e “Ei, Hamas” deixe essas crianças”.
A meta atual da campanha são os europeus, que geralmente seguem as notícias on-line. “Muitos deles estão procurando no Facebook assuntos atuais, mas eles não estão entendendo o contexto, a opressão com a qual os palestinos em Gaza estão vivendo sob o domínio do Hamas.”
“Estamos mostrando que o Hamas é um grupo terrorista violento e que não se trata apenas dos balões mortais, ataques incendiários e bombardeios contra Israel, mas que os próprios moradores de Gaza, vivendo em condições adversas e opressivas, também têm pavor”.
Daniel, acrescenta que “E o preconceito anti-Israel é generalizado na Europa, nas notícias de rádio e TV, nos jornais e nas mídias sociais”. E, embora a mídia social seja tradicionalmente considerada o domínio dos jovens, cada vez mais usuários mais velhos se utilizando destes veículos, especialmente o Facebook, disse Daniel.
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