Tecnologia para segurança nas praias
No verão passado, os amigos Adam Bismut e Netanel Eliav estavam aproveitando um dia na praia de Israel enquanto observavam um salva-vidas olhando para o mar Mediterrâneo com binóculos. Eles pareciam incrédulos.
Em um país com tecnologias avançadas de visão computacional por que os salva-vidas devem confiar nos olhos ou binóculos para manter os banhistas em segurança?
Um ano depois, os amigos já podem dizer que sua solução de inteligência artificial e reconhecimento de imagem está pronta para revolucionar o resgate na praia.
É que o Sightbit fornece um retrato instantâneo atualizado dos locais dos banhistas e dados em tempo real sobre a mudança de ventos, ondas e possíveis riscos.
“Avisamos sobre os perigos quando os banhistas estão potencialmente ameaçados, em águas profundas ou outras situações de risco, como quando as crianças estão sozinhas na água e quando entram em áreas definidas como perigosas”, explicou Minna Shezaf, co-fundadora da empresa.
O Sightbit também oferece soluções de gerenciamento de multidões, atualizações climáticas e estimativas de quantos salva-vidas são necessários em um determinado dia.
No início do verão, a Sightbit iniciou um programa piloto em larga escala na popular praia de Palmachim, no centro do país. E teve a colaboração da Autoridade de Parques Nacionais de Israel (INPA).
“Existem sistemas de resgate em piscinas que usam inteligência artificial, mas na praia é necessária uma tecnologia mais complexa para manter os banhistas em segurança. Em geral, existem muito mais pessoas – uma média de 10.000 por dia na alta temporada em Palmachim -, além das condições do vento e do tempo e de correntes, uma das principais causas de acidentes no mar”, afirmou Bismut.
A missão da empresa é salvar vidas. O afogamento é a terceira principal causa de morte acidental no mundo. “Todos nos identificamos fortemente com essa necessidade de saúde pública”, disse Shezaf.
