Soldados disfarçados matam terroristas em hospital
Comandos israelenses mataram três membros de uma célula armada do Hamas escondida dentro de um hospital na cidade de Jenin, no norte da Samaria e Judeia, na manhã desta terça-feira, disseram os militares.
Segundo as FDI, a célula planejava ataques terroristas, incluindo um semelhante ao realizado pelo Hamas em 7 de outubro nas comunidades israelenses perto de Gaza.
A operação no Hospital Ibn Sina, em Jenin, foi realizada em conjunto pelas Forças de Defesa de Israel, a agência de segurança Shin Bet e a unidade antiterrorista da polícia, Yamam.
A mídia palestina publicou imagens de câmeras de vigilância da operação e informou que ela levou apenas 10 minutos para ser realizada.
As imagens mostraram muitos soldados disfarçados, alguns parecendo usar barbas postiças e outros vestidos como mulheres muçulmanas, vasculhando os corredores do hospital enquanto portavam armas. Um dos policiais carrega uma cadeira de rodas, enquanto outro carrega um porta-bebês.
⭕️فيديو يوثق لحظة اقتحام قوة خاصة من جيش الاحتلال تتنكر بلباس الطواقم الطبية مستشفى ابن سينا في جنين واغتيال الشهداء محمد جلامنة وباسل ومحمد الغزاوي pic.twitter.com/23uakDnO7G
— إذاعة الأقصى – عاجل (@Alaqsavoice_Brk) January 30, 2024
As forças israelenses teriam entrado no centro médico às 5h30, vestidas como médicas, enfermeiras e mulheres palestinas, dirigiram-se para um quarto no terceiro andar e surpreenderam o trio, matando-o em suas camas antes de escaparem ilesos do prédio. Os comandos teriam usado armas com silenciadores na operação.
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Numa declaração conjunta, as FDI, o Shin Bet e a polícia disseram que o líder da célula terrorista, Muhammad Jalamneh, de 27 anos, que supostamente estava em contato com a sede do Hamas no exterior, armou outros agentes para um ataque a tiros e foi ferido enquanto avançava em um ataque com um carro-bomba. Jalamneh também seria porta-voz do braço militar do Hamas no campo de Jenin.
Uma arma no corpo de Jalamneh foi apreendida durante a operação, disseram as FDI.
As FDI identificaram os outros dois agentes como os irmãos Muhammad e Bassel Ghazawi. Muhammad esteve envolvido em ataques a tiros contra tropas israelenses na Samaria e Judeia, enquanto Bassel era membro do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina, de acordo com os militares.
Muitos palestinos procurados estão há muito tempo no hospital para planejar e realizar ataques terroristas, aproveitando a proteção que o centro médico oferece contra as operações antiterroristas israelenses, disseram os militares, em “outro exemplo do uso por grupos terroristas de espaços civis e hospitais como cobertura e como escudos humanos”. O comentário foi uma aparente referência à mesma tática usada pelos terroristas de Gaza.
As FDI, o Shin Bet e a polícia acusaram Jalamneh de usar o hospital como esconderijo enquanto planejavam ataques.
As tropas israelenses realizaram dezenas de operações em Jenin e arredores nos últimos meses. Israel afirma que a Autoridade Palestina perdeu o controle de áreas do norte da Samaria e Judeia, permitindo que grupos terroristas se entrincheirassem e lançassem ataques contra israelenses em ambos os lados da Linha Verde.
Desde 7 de outubro, as tropas prenderam mais de 2.980 palestinos procurados em toda a região, incluindo mais de 1.350 afiliados ao Hamas.
Em comunicado, o Hamas reivindicou os três homens como seus membros, qualificando os assassinatos como “um crime vil que não ficará sem resposta”. Acrescentou que “as forças de resistência, que juraram combater a ocupação até que esta seja expulsa, não têm medo da política de assassinatos”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e The Guardian
Fotos: Captura de tela e FDI
Que ardam no inferno!