Soldado israelense não é mais procurado para interrogatório
A Polícia Federal (PF) solicitou que a Justiça reconsidere a determinação para instaurar um inquérito para investigar o soldado israelense Yuval Vagdani, acusado pela organização pró-palestina Fundação Hind Rajab de supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza.
O Ministério da Diáspora e Combate ao Antissemitismo lançou as bases que levaram a uma campanha liderada pelo Ministro Amichai Chikli, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e ativistas nas redes sociais contra a organização.
Um relatório foi publicado sobre a fundação responsável pelo processo de soldados das FDI no mundo inteiro. Entre outros detalhes, o relatório alega que a fundação é liderada por um ex-agente do Hezbollah e apoiador do terror.
Além disso, Chikli enviou uma carta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro com informações importantes que auxiliaram na campanha para impedir o julgamento do soldado israelense.
“A pressão pública e a exposição da organização dos apoiadores do terror tiveram sucesso. Graças ao relatório do Ministério da Diáspora e à ajuda do meu amigo, o deputado brasileiro Bolsonaro, o mundo inteiro foi exposto a um relatório que ‘fez barulho’ e envergonhou o regime hostil do presidente Lula no Brasil”, disse Chikli.
Ele acrescentou: “Não seremos dissuadidos, silenciados ou cederemos. Continuaremos a expor a face feia dos apoiadores do terror e perseguiremos todos aqueles que tentam atingir os soldados das FDI e o Estado de Israel. A verdade está conosco e ela prevalecerá”.
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Diferentemente do que foi anunciado, não existia mandado de prisão para o soldado e ele não fugiu do Brasil, ele passou, como qualquer turista, pela imigração no Aeroporto de Salvador, onde respondeu às perguntas normais da Polícia Federal.
A investigação contra o soldado foi aberta por determinação da juíza federal Rachel Soares Chiarreli (à direita na foto), em solicitação ao pedido dos advogados Maíra Machado Frota Pinheiro (à esquerda na foto) e Caio Patrício de Almeida, que representam a Fundação Hind Rajab no Brasil.
A Fundação Hind Rajab (HRF) é presidida por Dyab Abou Jahjah e Karim Hassoun, ambos com histórico de apoio aos grupos terroristas Hamas e Hezbollah, e foi criada recentemente, após o início da guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Ualid Rabah, presidente da Fepal (Federação Palestina do Brasil) disse que a embaixada israelense pode ter facilitado a saída do soldado do país e que essa ação viola a soberania nacional do Brasil. Para o representante palestino, o governo brasileiro deveria chamar “o embaixador israelense para consultas e expulsar todo o corpo diplomático israelense”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: Canva e Redes Sociais