Soldadas não farão mais guarda em prisões

A Comandante do Serviço Prisional de Israel, Katy Perry, e o Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, emitiram uma declaração conjunta dizendo que as mulheres soldados das FDI não serviriam mais como guardas em prisões de segurança.

A declaração acrescentou que a mudança seria implementada nos próximos dias para permitir que o IPS se preparasse para a mudança.

A decisão foi tomada depois da suspeita de que uma soldada servindo como guarda prisional teria tido um relacionamento íntimo com um prisioneiro de segurança palestino.

A interrupção do serviço das mulheres em prisões foi repetidamente discutida, mas foi implementada devido à falta de mão de obra. Ao longo do ano passado, a guarda em questão teria estabelecido ligações com um membro da Fatah condenado por participação em um ataque terrorista no centro de Israel.

A suspeita do caso foi interrogada e revelou que outras quatro pessoas estavam envolvidas em contatos com o prisioneiro. Os cinco soldados estariam chegando ao fim do serviço obrigatório. O preso palestino foi transferido de sua cela para uma outra ala e será interrogado.

Num comunicado, Perry disse que devido ao “grave incidente” em questão, o IPS “tomaria todas as medidas necessárias e teria tolerância zero para casos de violação de valores morais”.

LEIA TAMBÉM

• 13/01/2023 – Sistema Prisional oferece biblioteca digital para pesquisa
• 01/04/2022 – Sítio arqueológico deve substituir prisão israelense
• 10/09/2021 – Hamas convoca “dia da fúria” para apoiar fugitivos

Perry disse que a IPS fez uma grande campanha de recrutamento nos últimos meses e contratou 1.000 novos guardas para substituir os soldados das FDI que não servirão mais em prisões de segurança.

Ben-Gvir disse na sexta-feira que o “relatório horrível” prova a necessidade de retirar mulheres soldados da guarda de prisioneiros de segurança.

“Imediatamente depois de iniciar a minha função, insisti nisso e, desde então, tomei medidas significativas sobre o assunto, e a presença de mulheres soldados nas alas [da prisão] foi reduzida”, disse ele.

O ministro emitiu uma ordem em janeiro para iniciar o processo de suspensão permanente da colocação de soldados das Forças de Defesa de Israel como guardas prisionais de presos terroristas encarcerados.

A decisão veio mais de cinco meses depois que o então ministro da Defesa, Benny Gantz, ordenou uma investigação sobre o acordo em agosto passado, após acusações de que terroristas condenados haviam agredido e estuprado mulheres soldados que serviam como guardas prisionais, e que alguns guardas prisionais haviam “proxenetizado” os recrutas para aplacar os presos.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Israel Prision Servive