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Sobreviventes da Festa da Natureza relatam momentos de horror

Os sobreviventes dos ataques da manhã deste sábado que participavam da Festa da Natureza, nas proximidades da Faixa de Gaza, que virou campo de batalha, relataram os momentos difíceis pelos quais passaram.

Embora não existam informações oficiais sobre o número de vítimas do incidente, estima-se que grande parte dos 182 feridos que foram hoje transportados para o hospital Barzilai, em Ashkelon, tenham vindo deste local.

Segundo relatos, o drama começou com um ataque com foguetes ao local da festa. “Achamos que eram mísseis, então ficamos na festa e esperamos tudo passar. Sabíamos que haveria engarrafamentos na saída, então esperamos”, conta Shai Moreno, que compareceu à festa. “No começo não vimos muitos policiais”.

Depois disso, os terroristas chegaram ao local e cercaram as pessoas que queriam fugir. “Vimos pessoas correndo para salvar suas vidas. Nós nos escondemos como guerrilheiros sob as árvores. Cada vez que alguém levantava a cabeça, ouvíamos rajadas de tiros de metralhadoras. Todos os presentes sentiram o impacto das balas e explosões. Não é um fardo emocional fácil”.

Sa’ar Rahamim, outra testemunha, disse que,”por volta das 5h30 da manhã, eles começaram a atirar contra nós. Assim que um alarme vermelho soou, as pessoas correram para os carros tentando sair da festa, mas os terroristas nos cercaram. Eles jogaram uma granada. As pessoas ficaram chocadas, os terroristas atiraram em todos os lugares, os policiais caíram. Foi um massacre. Nós nos escondemos na floresta por várias horas. Meus amigos ainda estão desaparecidos. Não sei como lidar com o que vi”.

Esther, outra pessoa ferida que chegou ao hospital Barzilai, disse que “os foguetes começaram e havia uma bagunça no céu. Um esquadrão de terroristas começou a atirar. Consegui pisar no acelerador e ultrapassá-los em zigue-zague. Muitos carros colidiram, um após o outro, e nosso carro foi destruído. Saímos e vimos pessoas escondidas embaixo do carro”.

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“Um dos rapazes nos disse para irmos com ele”, conta ela. “Então caímos em uma vala e o carro capotou e o motorista perdeu a consciência – então atiraram nele à queima-roupa. Nós nos fingimos de mortos, para que não atirassem em nós. Ficamos assim no carro. Vi soldados das FDI e não consegui alcançá-los, então eles nos ajudaram”.

A operação “Espadas de Ferro” começou às 6h30 da manhã com alarmes ininterruptos soando no centro e sul do país. Dezenas de israelenses foram mortos e centenas de feridos foram levados para hospitais. Dezenas de terroristas infiltraram-se no território israelense a partir da Faixa de Gaza.

Fonte: Revista Bras.il a partir da Canal 13
Foto: Captura de tela Canal 13

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