Shoppings e parques abertos no fim de semana
O governo decidiu, nesta quarta-feira, cancelar o fechamento de fim de semana dos shopping centers, lojas e mercados que tinha sido determinado para impedir a disseminação do coronavírus, após admitir que tais regras não reduzem as taxas de infecção de COVID-19. Foram suspensas também as restrições a atividades recreativas em parques públicos. A medida entrará em vigor neste fim de semana.
Após uma reunião do governo, os ministros concordaram em trabalhar para que haja um retorno das viagens aéreas até 16 de agosto. Nesta primeira fase seria permitida a entrada de passageiros dos países considerados verdes.
Segundo as novas medidas, os requisitos de entrada nas fronteiras serão relaxados para não-israelenses, barrados do país por meses. O Ministro do Turismo, Assaf Zamir, saudou a decisão de retomar as operações no setor da aviação. “Esta é uma notícia importante para a indústria do turismo e para todos os cidadãos israelenses”, disse ele. “Abrir os céus é um passo necessário no caminho da recuperação da economia israelense e da reabilitação da indústria do turismo, que sofreu um golpe fatal com a crise”.
No entanto, o Gabinete do Coronavírus alertou que o país ainda poderá ter um bloqueio nacional em duas semanas se as taxas de infecção, atualmente em torno de 2.000 por dia, não caírem.
“Esta é, provavelmente, a última oportunidade de moderação. Se a morbidade não diminuir dentro de duas semanas, seremos forçados a considerar restrições, incluindo a possibilidade de bloqueios locais ou nacionais”, disse Ronni Gamzu, coordenador nacional das ações sobre coronavírus.
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Além disso, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o governo começará a implementar o sistema de codificação da situação do coronavírus por cores, sob o qual cidades e vilas terão políticas de coronavírus adaptadas às suas taxas locais de infecção, até 1º de setembro.
Foi apresentada na reunião uma versão detalhada do sistema de “semáforos” para rotular os níveis de coronavírus em diferentes partes do país, codificando localidades com cores como sinais de trânsito: verde, amarelo e vermelho. A ideia é permitir que as prefeituras assumam um papel mais ativo no gerenciamento de sua população e, em parceria com o Ministério da Saúde e as FDI, impedir a propagação da infecção. Este programa também foi aprovado e entrará em vigor em 1º de setembro e deve ser compartilhado integralmente com o público. Segundo Edelstein, se não houver cooperação dos municípios, restrições mais duras serão aprovadas rapidamente.
Ronni Gamzu também definiu 1º de setembro como uma data-alvo para uma redução “significativa” nos casos diários.
O Ministério da Saúde está considerando também reduzir o período de isolamento de 14 dias para 10, para o pessoal médico colocado em quarentena. Sua liberação estaria sujeita a um teste COVID-19. O período mais curto de quarentena aliviaria a pesada carga de trabalho a que as equipes médicas estão submetidas como resultado do recente aumento nos casos em Israel.
O ministro das Finanças, Israel Katz, anunciou que foi transferido dinheiro para os hospitais e fundos de saúde começarem a recrutar novas enfermeiras, que serão treinadas para tratar pacientes no inverno, quando se espera que a gripe e o coronavírus atinjam o país ao mesmo tempo.
Os ministérios das Finanças e da Saúde se comprometeram a contratar 2.000 enfermeiros e 200 médicos, além de várias centenas de funcionários de apoio.
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