Sem monotonia
Por Mary Kirschbaum
Há exatos seis anos e quatro meses imigrei para Israel e juro para vocês que não tive um dia monótono na vida.
Não é fácil, nunca foi fácil, mas a minha vida ganhou um mega sentido aqui!
No começo, não se sabia nada, aonde morar, como falar, como ganhar a vida…
Tudo novo, tudo difícil, muitos desafios e dificuldades com a adaptação.
Aí vai se aprendendo, ganhando espaço, se sentindo mais integrado, mais parte de um novo país.
Aí vai se ganhando amor, se sentindo querido, começa-se a olhar melhor o ambiente, entender melhor onde se está. Comecei então a ver quem são as crianças deste país, seus pais, avós. Comecei a ver o que comem, como se portam, como se alegram.
Comecei a entender a cultura, o jeitinho do povo. Comecei a gostar da minha vizinhança, da minha rua, do meu bairro.
De repente, entendi porque estou aqui. O que me fez sair da minha terra natal para este novo lugarzinho no meio do deserto, no meio das flores, no meio do mar salgado e as vezes morto.
Amo, entendi que amo! Que não saio mais, nem que me arranquem!
Hoje é Tisha BeAv. Dia triste para o povo judeu. Dia em que as pessoas estão mais introspectivas, dia da destruição do Templo e de muitas outras tragédias na história do nosso povo.
Estamos aqui, firmes e fortes esperando… será que também virá um ataque do Irã?
Como se já não bastassem os mísseis às duas da madrugada em Nahariya. Como se já não bastassem todos os mísseis recebidos o dia todinho do Hezbollah. Como se não bastassem nossos irmãos sequestrados embaixo de túneis inumanos, pelo Hamas.
E todo o resto das tragédias que passamos ao longo de nossa curta existência enquanto Estado e nossa sabedoria enquanto povo.
O povo de Israel resiste! O povo de Hashem insiste!
Israel vive!
Am Israel Chai!
Daqui ninguém me tira!
Am Ysrael Chay, H’aShem está conosco sempre! Força e fé sempre!
Amém!
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