Sem máscaras e sem fiscalização nos ônibus
A obrigação de usar máscaras não é fiscalizada no transporte público e os passageiros têm medo de repreender outras pessoas que não usam a máscara conforme exigido, segundo relatou a Ynet.
A fiscalização foi retomada na semana passada em espaços fechados, mas o Ministério da Segurança Interna não possui dados atualizados sobre o número de denúncias sobre violação das diretrizes, desde então.
Usuários de ônibus disseram que nunca viram um policial embarcar para verificar o uso das máscaras e “mesmo o motorista não diz nada a quem entra sem máscara”, diz um passageiro.
Segundo uma passageira, a parada do trem no Aeroporto Ben Gurion deveria ser interrompida, se o aumento da morbidade continuar. “É claro que não é possível parar um aeroporto, mas é possível impedir o embarque de quem chega do exterior para o transporte público”, disse ela.
Um morador do sul do país disse que encontrou passageiros sem máscara no trem, e mesmo lá a fiscalização é quase inexistente. “As pessoas entram na estação sem máscara e depois entram no trem. Os passageiros também estão sem máscara, principalmente homens e mulheres soldados”.
Atualmente, exceto pela obrigação de usar máscara em ambientes fechados, não há diretrizes específicas para transporte público. No ano passado, com o aumento disseminação do corona, houve várias restrições que evoluíram, dependendo do nível de morbidade, embora não fossem totalmente aplicadas, como abrir janelas no transporte público e limitar o número de passageiros para evitar a superlotação. Hoje, essas diretrizes não se aplicam mais.
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No passado, o Ministério dos Transportes também empregava inspetores de bordo que embarcavam em ônibus e trens para repreender passageiros que não usavam a máscara conforme exigido, embora não tivessem autoridade para fazer cumprir a lei. No entanto, com o declínio da morbidade, essa prática também foi interrompida e não foi reativada desde então.
O diretor-geral do Ministério de Segurança Interna, Tomer Lotan, comentou a questão da fiscalização e afirmou que, até agora, ninguém queria assumir a responsabilidade. “Os inspetores locais não têm a autoridade que os policiais têm”.
Lotan acrescentou que “queremos passar para a fiscalização digital. Em alguns dias, haverá uma gestão adequada das forças de fiscalização”. Ele observou que não acredita que a multa por não usar máscara deva ser aumentada para NIS 1.000 e disse que deveria ser aplicada principalmente em eventos.
“A fiscalização aumentará quando 1.600 inspetores municipais se juntarem ao sistema de fiscalização, meios tecnológicos avançados forem usados para monitorar violações de isolamento em todo o país e a adequação da estrutura do Departamento de Segurança Interna for concluída”.
Além da deficiência na fiscalização do transporte público, também em espaços fechados quase não há fiscalização, embora o Ministério da Segurança Interna tenha prometido, ontem, que a fiscalização seria intensificada esta semana. Ontem, uma equipe do Yedioth Ahronoth acompanhou os inspetores do município de Rishon Lezion em uma excursão de fiscalização no Shopping Golden Mall e disse que não houve multas, mas sim avisos amigáveis.
Segundo o Ministro da Segurança Interna, Omer Bar-Lev, no momento, a fiscalização está se concentrando na fase de informação e alerta, mas a partir de quarta-feira, espera-se que a fiscalização seja mais rigorosa, incluindo a aplicação de multa do NIS 500 para quem não usar máscara em ambientes fechados.
Uma reunião do governo foi realizada nesta segunda-feira na Knesset com os ministros mantendo distância uns dos outros. O primeiro-ministro Naftali Bennett advertiu que as decisões do governo não são recomendações, são obrigações e quem violar vai pagar. Máscaras em espaços fechado são obrigatórias, não recomendadas”, disse ele.
“A partir de quarta-feira, a participação em eventos será permitida para aqueles que forem vacinados, recuperados ou apresentarem teste negativo. Isso é uma obrigação, não uma recomendação. Manter a quarentena é uma exigência, não é uma recomendação”.
Fontes: Ynet e Kipa
Foto: Marcia Cherman Sasson (Revista Bras.il)
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