Seis reféns morrem no cativeiro
Uma equipe do serviço de inteligência israelense Mossad esteve em Doha no sábado para discussões com mediadores do Catar sobre o reinício da trégua em Gaza.
As conversações mediadas pelo Catar concentraram-se na potencial libertação de novas categorias de reféns israelenses, além de mulheres e crianças, e nos parâmetros de uma trégua, que a fonte disse ser diferente do acordo de trégua que ruiu na sexta-feira.
Israel e o Hamas têm considerado novos parâmetros para a libertação de reféns e para a trégua desde antes do seu colapso.
Na trégua que começou em 24 de novembro o Hamas libertou mulheres e crianças israelenses feitas reféns em 7 de outubro em troca da libertação de prisioneiros palestinos, mulheres e adolescentes.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou que o chefe do Mossad, David Barnea, e sua equipe retornassem do Catar visto que as negociações que ocorreram em Doha não avançaram, disse o Gabinete do Primeiro-Ministro.
Israel e o Hamas trocaram acusações pelo colapso da trégua, que durou uma semana e foi prorrogada duas vezes até que os mediadores não conseguiram mais encontrar uma forma de uma terceira prorrogação.
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Israel acusou o Hamas de se recusar a libertar todas as mulheres que detinha. Uma autoridade palestina disse que o colapso ocorreu por causa de soldadas israelenses.
Israel está aberto a considerar mais pausas futuras na sua guerra em Gaza para permitir a libertação de reféns mantidos pelo Hamas, informou o Wall Street Journal na noite de sexta-feira, citando uma autoridade israelense.
“Podemos negociar enquanto ainda lutamos”, teria dito a autoridade israelense.
Durante a pausa de sete dias, que terminou na manhã de sexta-feira, a 110 reféns – 86 israelenses e 24 estrangeiros – foram libertados em troca de detidos palestinos. O corpo de Ofir Tzarfati foi recuperado pelas FDI e pelo Shin Bet na Faixa de Gaza e posteriormente trazido de volta para Israel.
Seis reféns israelenses detidos pelo Hamas foram mortos em cativeiro, Maya Goren, Ronen Engel, Eliyahu Margalit, Arye Zalmanovich, residentes do Kibutz Nir Oz, Ofra Keidar do Kibutz Be’eri, e Guy Iluz de Tel Aviv, feito refém na festa rave.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e Haaretz
Fotos: Kobi Gideon (GPO) e Cortesia