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Reservistas da Marinha seguem IAF e pedem fim da guerra

Na quarta-feira, cerca de mil combatentes da reserva da Força Aérea publicaram uma carta pedindo a interrupção dos combates em Gaza. Ontem, os reservistas da Marinha fizeram o mesmo, aderindo ao chamado.

Uma carta endereçada ao primeiro-ministro e ao alto comando, que os organizadores afirmam ter sido assinada por cerca de 150 ex-oficiais e oficiais da Marinha, afirma que a guerra serve apenas a interesses políticos e coloca os reféns em perigo.

“Ao primeiro-ministro, ao ministro da Defesa, aos membros do governo, à Knesset, ao centro de comando das FDI e ao público em Israel”, começa a carta, “Nós, cidadãos preocupados que servimos como oficiais de combate e operacionais na Marinha, fomos criados com base nos valores das Forças de Defesa de Israel (FDI) e do Estado, e dedicamos anos de nossas vidas à defesa da pátria. Motivados por um senso de responsabilidade moral e ética, sentimos um profundo desejo de fazer com que nossas vozes sejam ouvidas neste momento fatídico: 59 sequestrados ainda estão nos túneis do Hamas, e o Estado está se distanciando cada vez mais de seu compromisso de trazê-los de volta”.

“Os objetivos da guerra, o retorno dos sequestrados e a restauração da segurança, não foram alcançados. Neste momento, a guerra serve principalmente a interesses políticos e pessoais, não a interesses de segurança. A retomada dos combates distancia a libertação dos sequestrados, coloca os soldados em perigo e causa danos a civis inocentes. Em vez de medidas direcionadas para avançar um acordo para o retorno dos sequestrados, estamos testemunhando uma conduta governamental que mina os fundamentos da soberania do Estado, fere a confiança pública e levanta sérias preocupações de que as decisões de segurança sejam ditadas por considerações ilegítimas”.

A carta também faz referência ao projeto de lei em discussão no governo: “Ao mesmo tempo, o governo também promove uma política discriminatória: orçamentos setoriais e isenção geral do serviço militar. A população que serve se sente traída. A desigualdade na carga é uma violação da base social da segurança nacional e constitui uma continuação da dissolução da coesão social em Israel”.

“Nesse contexto, pedimos a interrupção da guerra, uma reavaliação da política e a integração de medidas diplomáticas para trazer de volta os sequestrados e restaurar a segurança, sem erodir a democracia e os valores fundamentais nos quais fomos educados, e sem continuar o processo de desintegração da coesão israelense”, concluíram os oficiais da Marinha na carta. “Nós carregamos o fardo. A responsabilidade é sua”.

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O jornalista Amit Segal relatou que, entre os signatários da carta da Força Aérea, há muitos que não são conhecidos. Segundo ele, trata-se de alguns pilotos e várias dezenas de outros que servem em posições de quartel-general de tempos em tempos na reserva, alguns dos quais são permanentes. Todos eles foram retirados do serviço de reserva hoje pelo comandante das FDI.

Fonte: Revista Bras.il a partir de JDN
Foto: Site da Marinha

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