Relatório revela principais causas de morte no país

O Ministério da Saúde publicou um relatório que apresenta as principais causas de morte em Israel e, como resultado, as principais questões a melhorar no sistema de saúde.

Embora a pandemia do Coronavírus tenha tido forte impacto na mortalidade, as taxas globais foram positivas em relação aos níveis internacionais.

O relatório do departamento de dados do Ministério da Saúde, cobre os períodos de 2000 a 2020 e de 2020 a 2022 e foi baseado em dados do Bureau Central de Estatísticas.

Quando se trata de COVID-19, a doença foi a terceira principal causa de morte entre 2020 e 2022, tanto em homens quanto em mulheres. Mas a verdade é que Israel teve uma das menores taxas de mortalidade por coronavírus, segundo números da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Até 2019, a taxa de mortalidade estava em declínio significativo em relação aos anos anteriores – 29% em homens e 28% em mulheres – mas a pandemia foi responsável por um aumento. A taxa de mortalidade padronizada do novo coronavírus em Israel foi a segunda mais baixa da OCDE, em 57 por 100.000, em comparação com 39 na Alemanha, 117 na Holanda, 124 na Grã-Bretanha, 125 nos EUA e 137 na Espanha.

Em relação a outras doenças, Israel tem uma taxa de mortalidade padronizada mais baixa devido a câncer, doenças cardíacas, derrame, doenças hepáticas, acidentes e suicídio do que os EUA, Canadá e a maioria dos países da Europa Ocidental. Aparentemente devido ao seu alto nível de assistência médica e acessibilidade devido ao seu seguro de saúde universal.

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No entanto, o país apresenta índices mais elevados de doenças ou patologias como hipertensão, gripe, diabetes, sepse, doença renal e gripe. Segundo indicações do ministério, nessas áreas o sistema deve aprimorar suas estratégias de prevenção, tratamento e cuidados gerais.

O relatório também leva em consideração situações mais específicas. Por exemplo, ele explica que a taxa de mortalidade entre os jovens aumentou 7%. Uma de suas causas é a tragédia do desastre no Monte Meron em 2021, na qual pelo menos 45 pessoas morreram.

Fontes: Aurora e The Jerusalem Post
Foto: Canva