Relatório da ONU culpa Israel de violência contra palestinos
Um relatório da Comissão de Inquérito da ONU sobre Israel e os Palestinos culpa a “discriminação persistente contra os Palestinos” de Israel pela violência entre os dois lados.
O relatório de 18 páginas, divulgado hoje, foca nas causas do conflito. A Comissão fez duas viagens para pesquisar o relatório, uma a Genebra e outra à Jordânia.
“Deslocamento forçado, ameaças de deslocamento forçado, demolições, construção e expansão de assentamentos, violência de colonos e o bloqueio de Gaza” são identificados como “fatores que contribuem para ciclos recorrentes de violência” pela Comissão Internacional Independente de Inquérito das Nações Unidas sobre os Territórios Palestinos Ocupados, que também abrange Jerusalém Oriental e Israel.
“Acabar com a ocupação de Israel, em plena conformidade com as resoluções do Conselho de Segurança, continua sendo essencial para interromper o ciclo persistente de violência”, disse o comissário Miloon Kothari em comunicado divulgado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. “É somente com o fim da ocupação que o mundo pode começar a reverter as injustiças históricas e avançar para a autodeterminação do povo palestino”.
Ativistas israelenses e reservistas das FDI, vestidos como terroristas do Hamas e com máscaras caricatas do líder da organização terrorista, Yahya Sinwar, realizaram um protesto (foto) em frente à sede do escritório das Nações Unidas em Genebra, contra o que eles alegam ser uma comissão de inquérito anti-Israel do Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC). A campanha foi liderada pelo centro de direito Shurat HaDin Law Center.
“O relatório dedica apenas alguns parágrafos de 18 páginas a violações cometidas pelo Hamas e outros grupos terroristas palestinos”, diz Anne Herzberg, Assessora Jurídica da ONG Monitor e representante da ONU. “Da mesma forma, o relatório ataca as políticas fundamentais de Israel, fazendo várias alegações falsas sobre discriminação para construir um caso de racismo e para que esse COI permanente possa mais tarde acusar Israel de apartheid”.
Ela acrescenta que a comissão funciona em sigilo, sem revelar quem está redigindo os relatórios e como os três comissários foram selecionados.
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A investigação foi desencadeada durante uma sessão especial do conselho em 27 de maio do ano passado – após combates entre Israel e terroristas palestinos na Faixa de Gaza – quando o Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu estabelecer uma comissão de inquérito para investigar “todas as supostas violações do direito internacional humanitário e todas as supostas violações e abusos do direito internacional dos direitos humanos” em Israel, Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Gaza.
Em julho de 2021, o Presidente do Conselho de Direitos Humanos anunciou a nomeação de Navanethem Pillay (África do Sul), Miloon Kothari (Índia) e Christopher Sidoti (Austrália) como os três membros da Comissão e indicou Pillay como presidente.
Pillay é ex-alta comissária do UNHRC e criou mais investigações contra Israel do que para qualquer outro país. Ela foi acusada por várias ONGs de ter um longo histórico de preconceito contra Israel.
O relatório será apresentado à sessão do Conselho de Direitos Humanos em 13 de junho.
O Ministério do Exterior de Israel respondeu à divulgação do relatório com o seguinte comunicado:
“O relatório publicado hoje pela Comissão de Inquérito do Conselho de Direitos Humanos nada mais é do que um desperdício de dinheiro e esforço dos sistemas das Nações Unidas, parte integrante da caça às bruxas que está sendo realizada pelo Conselho de Direitos Humanos contra Israel.
É um relatório tendencioso e unilateral manchado com ódio ao Estado de Israel e baseado em uma longa série de relatórios anteriores unilaterais e tendenciosos. O relatório desconsidera anos de terrorismo assassino por organizações terroristas palestinas contra cidadãos israelenses, bem como a obstinação e o incitamento vicioso e antissemita realizado pela Autoridade Palestina e suas redes.
A Comissão de Inquérito ignorou as verdadeiras razões que levaram Israel a defender seus cidadãos contra as organizações terroristas assassinas que estão cometendo um duplo crime de guerra: atirar em civis israelenses de dentro de áreas civis na Faixa de Gaza.
O relatório publicado é o resultado do viés anti-Israel extremo do Conselho de Direitos Humanos.
Os membros da Comissão, que se dizem objetivos, só foram nomeados para seus cargos por causa de suas posições públicas e conhecidas anti-Israel, em oposição direta às regras estabelecidas pelas Nações Unidas”, concluiu o comunicado do Ministério do Exterior.
Fontes: The Times of Israel, Israel National News e The Jerusalem Post
Foto: Cortesia Shurat Hadin
A ONU nunca, jamais irá apoiar o Estado de Israel em qualquer circunstância, ela sempre foi contra o Estado de Israel, mesmo quando da Formação, os árabes nunca quiseram acordo com Israel, na criação eles teriam a maior parte dos territórios que na Verdade sempre pertenceram o povo de Deus, desde a antiguidade, se querem viver em paz junto aos judeus não há problema algum, mas terrorismo não!