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Relatório da ONU acusa Israel de violência sexual

Um novo relatório das Nações Unidas afirma que Israel cometeu “atos genocidas” durante a guerra em Gaza, incluindo danos intencionais a instalações de saúde para mulheres e a utilização de violência sexual como arma.

Em seu relatório, a Comissão de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel diz que Israel “intencionalmente atacou e destruiu” o principal centro de fertilidade do território palestino, e simultaneamente impôs um cerco e bloqueou a ajuda, incluindo medicação para garantir gravidezes seguras, partos e cuidados neonatais.

O relatório alega que Israel cometeu violência sexual contra os moradores de Gaza, incluindo obrigá-los a se despir em público e realizar agressões sexuais como parte dos procedimentos destinados a punir os árabes palestinos pelo massacre de 7 de outubro.

Afirma também que houve um aumento nas mortes de gestantes devido ao acesso restrito a suprimentos médicos, o que equivale “ao crime contra a humanidade de extermínio”.

“As autoridades israelenses destruíram, em parte, a capacidade reprodutiva dos palestinos em Gaza como grupo, inclusive impondo medidas destinadas a impedir nascimentos, uma das categorias de atos genocidas no Estatuto de Roma e na Convenção sobre Genocídio”, acrescentou o relatório.

A missão permanente de Israel na ONU em Genebra descreveu as alegações no relatório como infundadas, tendenciosas e sem credibilidade.

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“As FDI têm diretrizes e políticas concretas que proíbem inequivocamente tal má conduta”, respondeu a missão permanente da ONU em Genebra em uma declaração, acrescentando que seus processos de revisão estão alinhados com os padrões internacionais.

O porta-voz do Ministério do Exterior de Israel, Oren Marmorstein, escreveu: “Em relação à difamação publicada pela ‘Comissão de Inquérito’, é um dos piores casos de libelo de sangue que o mundo já viu (e o mundo já viu muitos). Ele acusa as vítimas dos crimes cometidos contra elas. O Hamas é a organização que cometeu crimes sexuais horrendos contra israelenses. É de fato um documento doentio que somente uma organização antissemita como a ONU poderia produzir”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu emitiu uma declaração condenando fortemente o Conselho de Direitos Humanos da ONU: “O circo anti-Israel chamado ‘Conselho de Direitos Humanos da ONU’ já foi exposto como um corpo antissemita, podre, pró-terrorista e irrelevante. Não é à toa que Israel decidiu deixá-lo há cerca de um mês”.

O ministro da Cultura e Esporte, Miki Zohar, comentou o relatório: “Hipocrisia sem fim da ONU, que não apenas não condenou o estupro, assassinato e sequestro de mulheres, homens e crianças em 7 de outubro, mas acusa Israel de crimes de guerra que nunca existiram”.

Ele acrescentou: “Esta noite, leremos o Livro de Ester e nos lembraremos: as tentativas de destruir e perseguir o povo de Israel sempre falharam. O alívio e a libertação aos judeus virão de outro lugar”.

O presidente do Partido da Unidade Nacional, Benny Gantz, comentou: “Esta é uma baixa moral e cegueira que não será apagada. Aqueles que escreveram o relatório e o assinaram não apenas mentiram, mas também prejudicaram a segurança global e deram apoio ao terrorismo, antissemitismo e calúnias de sangue”.

O ex-primeiro-ministro Naftali Bennet declarou: “A ONU se tornou o idiota útil do Hamas. Os piores regimes da história acusaram seus inimigos do que eles próprios fizeram. Agora a história está se repetindo e a ONU está adotando esse método maligno. O Hamas é quem atacou, estuprou e assassinou israelenses. Tudo foi documentado. O Hamas é quem usou violência sexual contra reféns. A ONU transformou a justiça em mal, o bem em mal. Nações justas devem renunciar à ONU”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: Canva

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