Relatora especial da ONU deve ser banida de Israel
A relatora especial da ONU para os territórios palestinos, Francesca Albanese, será proibida de entrar em Israel, disseram o ministro do Exterior, Israel Katz, e o ministro do Interior, Moshe Arbel, em um comunicado conjunto nesta segunda-feira.
Os dois ministros declararam que “a era do silêncio dos judeus acabou. Se a ONU quiser voltar a ser um órgão relevante, os seus líderes devem repudiar publicamente as palavras antissemitas da enviada especial, e demiti-la imediatamente”.
“Evitar que ela entre em Israel pode lembrá-la da verdadeira razão pela qual o Hamas massacrou bebês, mulheres e adultos”.
O sistema de entrada da Autoridade de População e Imigração possui uma nota que impede a emissão de visto para Albanese.
O anúncio foi feito após o comentário de Albanese, na semana passada, que gerou forte reação negativa.
Respondendo ao presidente francês Emmanuel Macron, que disse que o massacre de 7 de Outubro foi “o maior massacre antissemita do nosso século”, Albanese afirmou numa publicação no X que “as vítimas de 7 de outubro não foram mortas por causa do seu judaísmo, mas em resposta à opressão de Israel”.
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Em novembro, a principal especialista da ONU sobre a situação na Palestina apelou a Israel para que fizesse a paz com o Hamas, apesar do massacre de 7 de outubro, dizendo que deveria caber aos palestinos decidir quem governa a Faixa de Gaza.
Albanese também disse, na época, que a Austrália foi “cúmplice” nas cenas de morte e destruição em Gaza e acusou Israel de usar a guerra contra o Hamas como pretexto para expulsar os palestinos da sua terra ancestral.
Fonte: revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Sydney Morning Herald
Foto: Shutterstock
A ONU definitivamente acabou, infelizmente!
Já tinha acabado quando votou que Sionismo era um aparthhaid nos anos 70!
Faz muito bem Israel. Já houve condescendência demais com esse tipo de gente.