Reféns já estão a caminho de Israel
Começou no final da tarde desta quinta-feira a libertação de mais 10 reféns que estavam há 55 dias em cativeiro na Faixa de Gaza.
Duas reféns já foram entregues à Cruz Vermelha e estão a caminho de Israel, Mia Schem de 21 anos e Amit Soussana, de 40 anos.
Mia foi sequestrada na festa rave. Ela foi a primeira sequestrada a aparecer num vídeo divulgado pelo Hamas. “Neste momento estou em Gaza”, disse Mia no vídeo. “Eu estava em uma festa, machuquei muito a mão. Levaram-me para Gaza, operaram-me a mão aqui num hospital durante três horas. Eles cuidam de mim, me dão remédio”. Depois que o vídeo foi publicado, sua mãe disse que ela parecia muito assustada.
Os reféns israelenses libertados hoje serão transferidos para a Cruz Vermelha em vários momentos e locais diferentes porque estão detidos por terroristas palestinos em diferentes áreas de Gaza, disse um responsável à CNN.
Ainda serão libertados hoje mais quatro israelenses, dois cidadãos russos e dois beduínos.
A família de Aisha al-Ziadna, de 17 anos, e de seu irmão Bilal, de 18, moradores da cidade beduína de Rahat, foram informados de que os adolescentes seriam libertados nesta quinta-feira, na sétima rodada de libertações do acordo para libertar reféns de Gaza.
LEIA TAMBÉM
- 30/11/2023 – Trégua Israel-Hamas continuará por mais um dia
- 30/11/2023 – Reféns são libertados depois de longo atraso
- 29/11/2023 – Expectativa para chegada de mais 12 reféns
Os dois foram sequestrados junto com seu pai Yosef, 49, e seu irmão Hamza, 21, quando trabalhavam no Kibutz Holit.
Um representante do Hamas disse ao meio-dia de quinta-feira que 10 israelenses, e não oito como anunciado originalmente, seriam libertados. Anteriormente, a CNN informou que a Rússia pressionou o Hamas para libertar mais cidadãos russos como parte do cessar-fogo.
A lista de israelenses libertados inclui ainda três corpos de reféns mortos, que o Hamas alega, sem provas, que foram mortos pela operação militar de Israel em Gaza.
O Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque que matou três israelenses em Jerusalém e saudou os perpetradores como “mártires que travam a jihad”.
No ataque foram assassinadas Livia Dickman, de 24 anos, grávida de seu primeiro filho, o rabino Elimelech Wasserman, um dos principais juízes rabínicos de Israel e Hana Ifergan, diretora da escola “Beit Ya’akov-Hadassa Girls” em Beit Shemesh, de 67 anos. Sete pessoas ficaram feridas.
Fonte: Revista Bras.il a partir de N12 e The Times of Israel
Foto: Captura de tela