Redução no comparecimento de eleitores
Um total de 2.782.010 eleitores israelenses, compreendendo 42,3% do total, votaram para a Knesset até as 16h, anunciou o presidente do Comitê Central de Eleições, Orly Adas.
Isso representa uma redução de aproximadamente 4,7% em relação ao mesmo período das últimas eleições em Israel.
Nas três eleições anteriores, desde abril de 2019, o comparecimento às urnas na verdade aumentou de forma constante. A eleição de abril de 2019 viu uma participação de 68,4%. Em setembro de 2019 subiu para 69,8% e em março de 2020 para 71,5%.
No aeroporto Ben Gurion, até as 16h apenas 200 israelenses que voltaram do exterior votaram.
A participação foi considerada particularmente baixa nas comunidades árabes, com o partido predominantemente árabe da Lista Conjunta estimando uma participação de cerca de 55% ao final do dia. A participação árabe final nas eleições de março de 2020 foi de cerca de 65%.
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Segundo analistas políticos, muitos eleitores não se deram ao trabalho de ir às seções devido à apatia generalizada de uma quarta eleição em menos de dois anos. Muitos preferiram ir à praia, passear com a família na natureza, fazer compras e até mesmo limpar a casa para a festividade de Pessach.
Os locais de votação especiais para pessoas em quarentena e doentes com COVID-19 também teve pouco comparecimento. Até as 16h, apenas cerca de 1.200 dos 6.700 doentes com o vírus haviam votado.
Espera-se que o Likud de Netanyahu seja o maior partido na Knesset, depois que os israelenses votaram em cerca de 15.000 seções de voto em todo o país, mas as pesquisas preveem que o impasse político continuará.
O país tomou precauções para acomodar seus 6.578.084 eleitores elegíveis durante a pandemia, com a logística tornando a eleição a mais cara da história de Israel.
Fonte: Times of Israel
Foto: Gershon Elinson (Flash90)
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