Ranking de cidades com maior alistamento nas FDI
As FDI divulgaram, hoje, os dados de recrutamento e serviço nas principais cidades israelenses para os nascidos no ano de 2001, a maioria dos quais se alistou em 2019 e está sendo liberada este ano.
Tal como nos anos anteriores, as maiores taxas de alistamento são de Modiin Macabim Reut, seguido de Raanana e Kfar Saba.
As FDI apontam que, como regra geral, nas cidades onde o nível socioeconômico é alto, os números de alistamento no exército também são altos.
Especificamente, 90% dos meninos e 84,3% das meninas nascidas em 2001 que vivem em Modiin Macabim Reut se alistaram este ano. Tel Aviv ocupa o 13º lugar no ranking e Jerusalém o 18º.
Em média, 51,4% dos jovens nascidos em 2001 ingressaram em unidades de combate. Embora Tel Aviv tenha uma taxa de alistamento acima da média, apenas 45% fazem serviço de combate, o que está bem abaixo da média nacional.
58% dos jovens de Jerusalém servem em unidades de combate, seguido por Bet Shemesh (57%), Modiin (56,4%) e Raanana (54,9%).
Modiin, Raanana e Kfar Saba foram pontuadas não apenas pelo número total de homens que serviram, mas também por quantos alistados acabaram servindo como oficiais e quantos alistados assumiram funções de combate.
LEIA TAMBÉM
- 19/04/2023 – FDI propõem plano para serviço militar obrigatório
- 09/12/2022 – Uniformes militares femininos vão mudar
As pontuações respectivas dos três primeiros foram 83, 79 e 78 quando todos esses fatores foram levados em consideração.
O ranking escolar é dominado pela yeshiva do ensino médio de Soussia, ao sul de Hevron, com 91,7% dos alunos se alistando no exército. Em seguida, o colégio de Kvouzat Yavné, também da corrente educacional religiosa pública. Entre as meninas, é a escola secundária pública secular do yishuv Yifat na Galileia com 98,6% das alunas matriculadas que está no topo do ranking.
Tel Aviv continuou sua queda, chegando ao 13º lugar para recrutas do sexo masculino e o nono lugar para recrutas do sexo feminino, com o norte de Tel Aviv tendo um número especialmente baixo de recrutas do sexo masculino em unidades de combate.
A análise dessas estatísticas, juntamente com a porcentagem extraordinariamente grande de homens do norte de Tel Aviv que chegam às unidades de inteligência cibernética da Unidade 8200 das FDI, continua a contribuir para o argumento de que as famílias ricas do corredor de Tel Aviv usam as forças armadas para preparar o caminho para o sucesso em trabalhos de tecnologia, deixando que as famílias mais pobres assumam papéis de combate perigosos.
E, no entanto, fontes das FDI disseram que 82% dos homens do norte de Tel Aviv se alistam às FDI, um número muito alto e que nas tendências gerais das cidades ricas além de Tel Aviv, as taxas de ingresso em unidades de combate ainda são altas.
Jerusalém ficou em 18º lugar na lista de convocados do sexo masculino e Bnei Brak em 23º e último lugar.
As FDI também observaram que estão, agora, investindo muito mais recursos no recrutamento de estudantes da periferia para programas de alta tecnologia e cibernéticos para permitir que eles estejam preparados para uma trilha de inteligência da Unidade 8200, como seus colegas de Tel Aviv.
Nas tendências para mulheres convocadas para as FDI, Modiin liderou com uma pontuação de 83 (porcentagem de recrutamento real de 84%), seguida por Herzliya com 80 (porcentagem de recrutamento real de 78%) e Ramat Gan com 79 (porcentagem de recrutamento real de 77%). Beitar Illit terminou em último lugar para as mulheres.
As três principais porcentagens de recrutamento para homens em cidades de tamanho médio foram Ness Ziona, Kiryat Ono e Hod Hasharon.
Para as mulheres de cidades médias, as três principais em recrutamento foram Ness Ziona, Hod Hasharon e Ramat Hasharon.
Givat Shmuel, Yehud e Kfar Yona completaram as três principais cidades pequenas para os homens, enquanto Kiryat Ono, Kfar Yona e Yokneam Illit completaram as três principais cidades pequenas para as mulheres.
As FDI disseram que sua “mudança de paradigma” na forma como prepara a próxima geração de soldados teve um sucesso significativo. De acordo com as FDI, elas agora resolvem problemas financeiros, sociais e psicológicos de muitos soldados antes de serem convocados.
Essa abordagem evita que grande parte do primeiro ano desses soldados saia do rumo devido a essas questões complexas.
Em relação ao serviço das mulheres em unidades “importantes”, as FDI enfatizaram um salto em sete anos de 2.200 mulheres, em 2016, para 7.000, em 2023.
Além disso, as FDI esperam um aumento de 600 a 800 mulheres tentando entrar em unidades de combate em novembro. Apesar desses números, ainda existem unidades nas quais as FDI não permitem que as mulheres sirvam ou dificultam a aceitação nessas unidades.
Fonte: The Jerusalem Post
Foto: FDI
Pingback: Israel celebra o 75º aniversário das FDI - Revista Bras.il
Pingback: “Vamos Palestina!”: soldados apoiam terroristas - Revista Bras.il
Pingback: Pais exigem recrutamento imediato de haredim - Revista Bras.il
Pingback: Milhares de recrutas se apresentam às FDI - Revista Bras.il
Pingback: Alunos do 12º ano anunciam protesto - Revista Bras.il