Quarto grupo de reféns é libertado
Com algumas horas de atraso, o quarto grupo de reféns libertado na noite desta segunda-feira, após 51 dias mantidos em cativeiro pelo Hamas na Faixa de Gaza, chegou a Israel.
O grupo inclui nove crianças e duas mães. Dentre os 11 israelenses que foram libertados hoje, 6 têm nacionalidade argentina.
As irmãs Sharon Aloni Cunio, 33, e Danielle Aloni, 44, juntamente com o marido de Sharon, David Cunio, 34, foram feitos reféns quando terroristas do Hamas invadiram o Kibutz Nir Oz em 7 de outubro.
As filhas gêmeas de três anos de Sharon e David, Emma e Yuli, e a filha de cinco anos de Danielle, Emilia, também foram levadas cativas.
Danielle e sua filha Emilia foram libertadas, no primeiro grupo, na sexta-feira. Sharon Kunio, de 34 anos e as gêmeas de 3 anos, Emma e Yuli Kunio foram liberadas hoje. David, o pais das crianças continua em cativeiro
Os outros reféns libertados hoje são Karina Engel, de 51 anos, Mika Engel, de 18 anos, Yuval Engel, de 11 anos.
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Amit Shanim, de 16 anos, foi o único membro de sua família feito refém quando terroristas atacaram o Kibutz Be’eri.
Os irmãos Or Yaakov, de 16 anos e Yagil Yaakov, de 13 anos, dormiam sozinhos em sua casa no Kibutz Nir Oz quando os terroristas atacaram o kibutz na manhã de 7 de outubro. Os dois meninos se esconderam em um quarto seguro. Quando os terroristas entraram em sua casa, Or tentou manter fechada a porta da sala segura, mas foi dominado.
Dos três membros da família Calderon sequestrados para Gaza, Sahar, de 16 anos e Erez, de 12 anos, foram libertados hoje. Seu pai Ofer, de 52 anos, continua preso pelos terroristas do Hamas
Em troca dos reféns, Israel colocou em liberdade 33 prisioneiros de segurança, três mulheres e 30 menores do sexo masculino. Entre as três prisioneiras está Nufud Hamad, de 16 anos, que foi condenada a 12 anos de prisão por tentar assassinar o vizinho na frente dos filhos, há dois anos.
Um dos reféns libertados no fim de semana diz que o chefe terrorista do Hamas, Yahya Sinwar visitou vários dos reféns israelenses que estavam detidos em um túnel subterrâneo em Gaza. Segundo o refém, ele falou com eles em hebraico, sem sotaque, dizendo-lhes que estavam seguros com o Hamas e que não precisavam ter medo.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: Cortesia