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Protestos marcam nove meses de guerra

Neste domingo completam-se nove meses desde os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas no sul de Israel, que deixaram 1.200 pessoas mortas e mais de 250 sequestrados para Gaza.

Ativistas antigovernamentais e familiares dos reféns convocaram a população para se juntar a eles nas manifestações previstas para este domingo para exigir novas eleições e o retorno dos reféns mantidos em cativeiro em Gaza.

As manifestações de hoje fazem parte da “semana de resistência”, que os grupos de protesto iniciaram na noite passada.

Os manifestantes disseram que bloquearão as principais vias de acesso, incluindo as estradas 2, 4 e 6, e realizarão protestos por todo o país, culminando em uma grande manifestação em frente ao quartel-general militar de Kirya, em Tel Aviv.

Também haverá um comício em frente aos escritórios da federação trabalhista da Histadrut em Tel Aviv para convocar o sindicato a entrar em greve em solidariedade à demanda dos grupos de protesto pela renúncia do governo.

Também nesta manhã, uma manifestação está marcada para acontecer em frente à da casa do presidente da Histadrut, Arnon Bar-David, em Kiryat Ono, que já havia indicado seu apoio aos protestos antigovernamentais.

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Algumas das principais empresas de Israel, principalmente dos setores de tecnologia e finanças, disseram que seus funcionários tirarão uma folga para protestar.

Na noite de ontem, aproximadamente 2.000 pessoas compareceram ao protesto perto da casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em Cesareia, incendiaram um modelo de submarino e pediram, entre outras coisas, sua renúncia.

Ativistas e familiares dos reféns se reuniram no Kibutz Or Haner, perto da fronteira com Gaza, desde às seis horas da manhã deste domingo para soltar balões pretos e amarelos marcando nove meses do massacre do Hamas em 7 de outubro.

Os balões foram soltos a partir de placas que representavam as comunidades do sul atacadas em 7 de outubro, quando milhares de terroristas cruzaram a fronteira com Israel por terra, ar e mar, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, a maioria civis, muitos em meio a atos de brutalidade e agressão sexual.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Idit Avishai (Movimento Pró-Democracia)

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