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Protestos e insultos na cerimônia do Holocausto na Knesset

A cerimônia tradicional da Knesset para o Dia em Memória do Holocausto, em que os nomes das vítimas são recitados pelos parlamentares foi palco de protesto e troca de insultos.

A cerimônia, intitulada “Cada pessoa tem um nome”, teve vários novos parlamentares recitando nomes, incluindo Itamar Ben Gvir, do Otzma Yehudit e Avi Maoz do Noam, alas ultraconservadoras do partido Sionismo Religioso.

O membro da Lista Conjunta Ahmad Tibi saiu da cerimônia quando o novo legislador de extrema direita Ben Gvir  subiu ao palco para recitar os nomes dos judeus iraquianos enviados a Auschwitz.

Tibi explicou, mais tarde, que “eu nunca vou legitimar um racista que nega os direitos humanos meus e do meu povo”.

Ben Gvir comentou que Tibi “feriu a memória dos sobreviventes e vítimas”, acrescentando que o líder do Partido Ta’al é “um apoiador do terror que não deveria estar na Knesset”.

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Em outro momento da cerimônia, um dos convidados repreendeu Avi Maoz, que é o líder da ala Noam, anti-LGBT .

“Você não tem vergonha de participar de uma cerimônia dessas por aqueles que foram queimados no Holocausto? É uma pena que você esteja vivo e seus pais não tenham sido queimados lá”, disse a pessoa, reportou a mídia israelense, sem citar seu nome.

Posteriormente, Maoz registrou uma queixa na Guarda da Knesset.

Fonte: The Times of Israel

Foto: Knesset

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