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Projeto busca retomar compromisso do Kotel

O Deputado Elazar Stern, do Yesh Atid, apresentou um projeto de lei para a Knesset adotar o compromisso Kotel, depois que ele foi paralisado e cancelado pelo governo há seis anos.

Apresentado junto com o colega Moshe Tur-Paz, o objetivo do projeto de lei é legislar o compromisso Kotel por meio da Knesset, em vez de por meio do governo, onde todos os partidos da coalizão votariam contra.

“Seis anos atrás, o compromisso do Muro das Lamentações foi paralisado pelo governo”, disse Stern. “Desde então, o Kotel se tornou uma cena de guerra e discórdia entre as várias correntes do judaísmo.”

Segundo Stern, o projeto de lei sugerido “permitirá a manutenção de arranjos de orações ortodoxas na praça central, juntamente com orações igualitárias na praça sul. O judaísmo pertence a todos nós e devemos garantir que ninguém se aproprie dele, que em nosso local mais sagrado, a liberdade religiosa seja permitida para todos os judeus”.

O projeto de lei legislaria sobre as regras da praça do Kotel, que permitiria a “liberdade de religião” na praça do Muro das Lamentações, e promoveria o estabelecimento de uma administração separada para a praça Kotel ao sul, chamada Ezrat Yisrael, de acordo com o texto explicativo do projeto.

O projeto de lei foi assinado e apoiado pelo líder do Yesh Atid, Yair Lapid, pelo ex-ministro Chili Tropper, do Unidade Nacional, pelo ex-ministro Oded Forer, do Yisrael Beytenu, pelo deputado do Avodá, Gilad Kariv, e alguns outros parlamentares.

Tur-Paz acrescentou que “o Kotel é de todos e não deve ser palco de conflitos religiosos. O projeto de lei regulamenta a extensão geral e a praça de oração igualitária. É apropriado que Netanyahu, que aprovou o compromisso em 2016, trabalhe para promovê-lo”.

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Em janeiro de 2016, o governo aprovou o compromisso do Kotel, que deveria atender às preocupações de denominações ortodoxas e não ortodoxas.

De acordo com o plano, a área de oração “mista” não ortodoxa para homens e mulheres deveria ser expandida na parte sul do Muro das Lamentações, com uma mudança significativa proposta: teria acesso direto a partir da entrada principal do Muro das Lamentações, não uma entrada lateral.

O plano também previa o estabelecimento de um conselho que incluiria representantes das denominações não ortodoxas, bem como das Mulheres do Muro, e seria responsável por supervisionar as operações da área de oração expandida.

Apesar da aprovação inicial, o governo recuou do plano em junho de 2017, após pressão exercida pelos partidos ortodoxos, levando a uma reversão do compromisso previamente acordado.

O novo projeto de lei propõe um novo papel de “responsável pela praça de orações do sul”, alguém que seria paralelo ao atual rabino do Muro das Lamentações, nomeado pelo primeiro-ministro, e seria um de seus subordinados.

Além disso, sugere a criação de um conselho que ficaria a cargo da praça igualitária, com 13 membros, incluindo o presidente da Agência Judaica, que presidirá o conselho. Outros membros seriam o secretário do gabinete e os diretores-gerais dos ministérios de Jerusalém e Patrimônio, e de Assuntos da Diáspora e Turismo; o diretor da Autoridade de Antiguidades; o responsável pela extensão sul e seis representantes da população, a serem nomeados pelo primeiro-ministro “representando os fiéis na praça de oração do sul”: Reformistas, Conservadores e outros líderes religiosos igualitários, dos quais pelo menos três seriam mulheres.

Fonte: Revista Bras.il, a partir de The Jerusalem Post
Foto: Wikimedia Commons

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