Programa de inovação para deficientes

17 de março de 2023 Daniel Sasson

Uma em cada seis pessoas no mundo foi diagnosticada com alguma deficiência significativa que pode dificultar em até quinze vezes seu acesso ao transporte e seu custo.

Estes são dados do IET Urban Mobility, comunidade de inovação patrocinada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, da União Europeia, que está promovendo, este, ano um programa para facilitar a vida dessas pessoas.

Uma das iniciativas nesse contexto é o programa acelerador Access para mobilidade urbana e soluções de acesso, liderado por duas entidades israelenses: 8200 Impact, criado pela 8200 Alumni Association; e CityZone, o Laboratório de Inovação Tecnológica Urbana de Tel Aviv-Yafo e Sandbox, fundado pelo Prefeitura de Tel Aviv- Yafo, Universidade de Tel Aviv e Atidim Park Tel Aviv.

A 8200 Impact e a CityZone lançaram uma chamada de propostas de startups interessadas em participar do programa. Serão selecionadas sete startups de Israel e de países da UE e terceiros associados ao Horizon Europe.

As sete startups participarão de sessões e workshops online semanais, juntamente com orientação individual de especialistas do setor. Ao final do programa, as startups se reunirão em Israel para uma intensa sessão de três dias durante a semana EcoMotion, de 22 a 24 de maio de 2023.

Esta sessão incluirá eventos de networking e um demo day, no qual empresas emergentes apresentarão suas soluções para investidores e outras partes interessadas dos ecossistemas israelense e global. As startups com soluções relevantes também serão candidatas a um projeto piloto com a Prefeitura de Tel Aviv-Yafo.

O diretor-gerente da 8200 Impact, Leehe Friedman, disse: “O fato de tantas pessoas serem excluídas do domínio público hoje, devido às dificuldades em se deslocar de forma independente, segura e confortável, é prejudicial à sua qualidade de vida, bem como a de seu ambiente e a de todos nós como sociedade. Procuramos soluções tecnológicas que permitam a todos exercer este direito básico de livre circulação, incluindo as pessoas com deficiência, quer a sua deficiência seja visível ou ‘transparente’”.