Primeira reunião de negociação acontece esta noite
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, receberá as equipes de trabalho dos partidos da coalizão, do partido Yesh Atid e do partido Unidade Nacional para uma primeira rodada de negociações sobre a reforma judicial.
O presidente deve se reunir com representantes dos outros partidos na próxima semana.
Apesar de todo o esforço de Herzog para o diálogo, Yehuda Wald, do Partido do Sionismo Religioso, se opôs à intermediação do presidente nas negociações entre a coalizão e a oposição com o objetivo de chegar a um acordo sobre a revisão do judiciário israelense.
Wald twittou, na manhã desta terça-feira, que o presidente havia capitulado à pressão dos oponentes da reforma judicial, acusando-o de recusar propostas da coalizão para uma reforma amenizada.
“Já tivemos discussões e rascunhos já foram propostos ao presidente, mas, no final das contas, ele cedeu à pressão da esquerda e também à onda de recusas para servir nas FDI, rejeitou todas as sugestões e ficou do lado dos esquerdistas e anarquistas”, tuitou Wald.
Wald acusou o presidente, que se ofereceu publicamente para mediar as negociações entre a coalizão e a oposição, de ser tendencioso em favor dos opositores do plano de governo, acrescentando que seu comportamento o tornou “parte do problema”.
“Por que as coisas deveriam ser diferentes desta vez? Infelizmente, o presidente não é objetivo. Precisamos conversar e chegar a um plano equilibrado, mas sem ele envolvido. Ele é parte do problema, não parte da solução”.
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Herzog, ex-líder do Partido Trabalhista de Israel, competiu com Benjamin Netanyahu pelo cargo de primeiro-ministro, em 2015, mas acabou perdendo a disputa, tornando-se presidente da Agência Judaica, antes de ser escolhido presidente pela Knesset, em 2021.
No início de fevereiro, Herzog tentou intervir na reforma judicial, pedindo ao governo que suspendesse a legislação que tramitava na Knesset.
No início deste mês, o presidente apresentou sua alternativa ao plano de reforma, apelidado de “Plano do Povo”, alertando para uma iminente “guerra civil” se o governo seguir em frente com sua proposta original.
“Aqueles que pensam que uma guerra civil é uma fronteira que não alcançaremos não têm ideia”, disse Herzog.
Fontes: World Israel News e Israel National News
Foto: Wikimedia Commons
A tendenciosidade esquerdista não tem limites em Israel, principalmente na mídia Israel, até às vítimas judaicas de Hawara porque são linchados ao passar na estrada dessa aldeia são transformados em agressores e levados presos pelos mesmos soldados que se negaram a socorre-los! E transformaram os terroristas árabes em vítimas dos judeus! Sentar com esquerdistas que conduziram o país a esse estado de coisas e desrespeitam o resultado das eleições é muito decepcionante!
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