Polícia se prepara para última sexta-feira do Ramadã
Palestinos lotaram o Monte do Templo e a Mesquita de Al-Aqsa na noite ontem, e a polícia e as tropas das Forças de Defesa de Israel foram enviadas para Jerusalém em preparação para as orações de sexta-feira, que atraem dezenas de milhares de fiéis durante o feriado do Ramadã.
Mais de 2.000 policiais e policiais de fronteira estarão a postos na capital, nesta sexta-feira, com reforços na Cidade Velha, arredores da cidade e Jerusalém Oriental, informou a Ynet.
Na quinta-feira à noite, dezenas de palestinos cantaram e gritaram slogans contra Israel e os judeus e exaltaram os terroristas, incluindo o comandante militar do Hamas, Muhammad Deif, informou a Rádio do Exército.
Alguns dos palestinos jogaram pedras e garrafas de vidro na polícia.
Policiais de fronteira estavam na área, mas não entraram no Monte do Templo.
Os conflitos entre oficiais e palestinos no local, na semana passada, levaram a dois ataques terroristas e disparos de foguetes do Hamas. O grupo terrorista pediu aos palestinos que se reunissem na Mesquita de Al-Aqsa, que fica no topo do Monte do Templo, e não saíssem de lá.
Outros grupos terroristas pedem que os palestinos “saiam e defendam Al-Aksa com suas vidas!”
LEIA TAMBÉM
- 10/04/2023 – Equipes em treinamento reforçam policiamento
- 21/03/2023 – Forças de segurança se preparam para o Ramadã
- 20/04/2022 – Monte do Templo fechado para judeus até o fim do Ramadã
O Hamas alertou Israel contra permitir visitas contínuas de judeus ao Monte do Templo, e alardeou o lançamento de foguetes contra Israel na semana passada como proteção ao local.
A polícia pediu ao público que siga as instruções da polícia e notifique as autoridades sobre quaisquer atividades suspeitas em meio a um grande número de alertas sobre possíveis ataques terroristas.
A polícia enfatizou que pretende defender a liberdade de culto em locais sagrados, preservando a segurança e a ordem pública e evitando o incitamento e a violência.
Algumas ruas em torno da Cidade Velha estão fechadas para veículos, desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira e permanecerão assim até a tarde.
As forças de segurança também estão de sobreaviso na região da Samaria e Judeia, após alertas sobre possíveis ataques terroristas, e continuam a busca por uma célula terrorista que matou Lucy Dee e suas filhas, Maia e Rina.
Aumentando ainda mais os temores de segurança, houve um crescimento no incitamento nas mídias sociais e, na sexta-feira, o Irã realizará seu Quds Day anual, ou Dia de Jerusalém. O Irã comemora o dia com discursos anti-Israel, eventos e ameaças de “libertar” Jerusalém do controle israelense.
Israel está preocupado com ataques do Irã contra alvos judeus no exterior e possíveis ataques com foguetes, drones e cibernéticos contra Israel, informou o Canal 12. O Irã apoia grupos terroristas como o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e o Hezbollah, baseado no Líbano.
Em um esforço para conter a violência, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que judeus e outros não-muçulmanos serão proibidos de visitar o Monte do Templo durante os últimos 10 dias do Ramadã, a partir de quarta-feira.
Embora a decisão estivesse alinhada com a política israelense, havia especulações de que o novo governo mudaria de rumo, com o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben Gvir insistindo em permitir que os judeus continuassem subindo ao Monte do Templo.
Na declaração de terça-feira, o gabinete de Netanyahu disse que a decisão de fechar o Monte do Templo para visitantes judeus foi recomendada por unanimidade pelo ministro da Defesa Yoav Gallant, o chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, chefe do Shin Bet Ronen Bar e comissário de polícia Kobi Shabtai.
Ben Gvir classificou a decisão como um “erro grave”.
O Monte do Templo, conhecido pelos muçulmanos como Haram al-Sharif ou Santuário Nobre, é o lugar mais sagrado para os judeus, e é o local dos dois antigos templos judaicos, e Al-Aqsa é o terceiro santuário mais sagrado do Islã.
Israel prometeu repetidamente manter o status quo no local, segundo o qual os judeus podem visitá-lo – sob inúmeras restrições e apenas em horários limitados – mas não rezar. No entanto, judeus têm cada vez mais recebido permissão para rezar silenciosamente, enquanto os palestinos instigam a violência e designam unilateralmente mais partes do local para a oração muçulmana.
Fonte: The Times of Israel
Foto: FDI
Netanyahu vai ficar conhecido na História como um covarde que se rendeu aos terroristas árabes e aos esquerdistas por interromper a tão necessária reforma judicial. Liberdade religiosa para todas as religiões é uma piada pronta!Ben Gvir tem razão:os acovardados terroristas provalecidos abusam da rendição Israelense !