Polícia reúne evidências forenses contra terroristas
Um documento interno revelado pela Ynet mostra que os laboratórios forenses da Polícia de Israel estão buscando extrair evidências de certos itens, como facas e cartuchos de balas coletados em 7 de outubro.
Estes desafios poderão atrasar os processos judiciais e a capacidade de processar os terroristas do Hamas pelas atrocidades que cometeram.
A complexa investigação criminal foi atribuída à unidade especial de combate ao crime Lahav 433, que agora trata quase exclusivamente de casos relacionados com o ataque terrorista.
Um funcionário escreveu no documento que “a capacidade do laboratório é muito limitada na extração de impressões digitais em projéteis e cartuchos de balas, especialmente em superfícies metálicas, como facas e bombas caseiras”.
“O laboratório realizou uma pesquisa aprofundada para encontrar uma solução para extrair impressões digitais em cartuchos e balas usadas, mas o método testado tem taxas de sucesso muito baixas na prática”.
Para preencher esta lacuna, as autoridades contataram laboratórios estrangeiros e um fabricante de equipamento forense na Grã-Bretanha para fornecer equipamento avançado. Segundo o documento, tal tecnologia não estava disponível até recentemente e é capaz de produzir resultados a partir de itens pertencentes aos terroristas encontrados em diversas cenas do ataque.
LEIA TAMBÉM
- 10/12/2023 – FDI atingem alvos do Hezbollah após onda de ataques
- 10/12/2023 – Terroristas estão se rendendo e criticando seus líderes
- 07/12/2023 – FDI combate terroristas em Khan Younis
O Lahav 433, apelidado de “FBI israelense”, está liderando a investigação criminal dos terroristas, para levá-los à justiça. Para este fim, a polícia compilou mais de 700 testemunhos de sobreviventes e obteve dezenas de milhares de vídeos que narram atos de brutalidade.
Fontes policiais afirmam que esta é a investigação mais extensa da história do país. Eles relatam que as evidências sugerem que os terroristas passaram por anos de treinamento em preparação para o massacre.
“Os terroristas revelaram durante o interrogatório que tinham recebido aprovação religiosa para matar crianças, mulheres e bebês”, disseram.
“Os terroristas afirmaram que o objetivo das decapitações e das violações era semear o medo e o pânico entre os israelenses. Os terroristas tinham mais planos, incluindo chegar ao centro de Israel”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Serviço Prisional de Israel