Pílula de insulina no lugar de injeção para diabéticos
Pílulas de insulina capazes de substituir injeções no tratamento de diabetes estão em fase avançada de testes clínicos na FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos e alimentos dos EUA. Considerado inovador, o medicamento está sendo desenvolvido pela empresa farmacêutica israelense Oramed.
Juntamente com o pesquisador Avram Hershko, bioquímico ganhador do Prêmio Nobel em 2004, a Oramed desenvolveu um tratamento que permite que proteínas, como a insulina, ao serem administradas oralmente, sejam levadas intactas ao fígado, que regula a secreção da insulina na corrente sanguínea.
“Em vez de tratar o excesso de glicose no sangue, cortamos a produção da fonte. Essa é uma maneira muito mais fisiológica de tratar o diabetes. O novo padrão de tratamento para diabéticos, no futuro, será por meio de insulina oral, dieta, exercícios e, eventualmente, insulina injetável“.
O objetivo do tratamento, segundo a Oramed, além de promover qualidade de vida aos pacientes, é baratear a terapia.
O produto será comercializado primeiramente na China. A China é o país com o maior número de diabéticos do mundo, com 114 milhões de pessoas afetadas pela doença. Em seguida está a Índia, com quase 73 milhões, e os Estados Unidos, com 30 milhões. O Brasil está em quarto lugar, com 12,5 milhões, o que corresponde a 7% da população, segundo o IDF.
A empresa está trabalhando em outros medicamentos, como o GLP-1 Analog, que faz com que a pessoa perca peso e estimule a produção de insulina..