Pesquisas de boca de urna mostram vitória de Bibi
O bloco liderado pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do Likud, prevê reunir 61 ou 62 assentos na Knesset de 120 membros, sendo 15 do Sionismo Religioso, embora a contagem possa mudar o quadro.
Três pesquisas de boca de urna de TV publicadas na noite de terça-feira, quando as urnas de Israel fecharam, mostraram o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu voltando ao poder após 17 meses na oposição, com sua aliança religiosa podendo conquistar pelo menos 61 assentos.
“Peço que esperemos pelos resultados reais”, disse o ministro Meir Cohen, do Yesh Atid. de Yair Lapid, ao canal 12.
Se confirmadas, as projeções das pesquisas de boca de urna marcariam um retorno de Netanyahu, atualmente em julgamento em três casos de corrupção. Mas também pode inaugurar uma nova era de política ultradivisiva, com os parceiros de extrema direita de Netanyahu prometendo aprovar uma legislação que acabará com seus problemas legais e atingirá a Suprema Corte.
Pesquisas de todas as três redes, mostraram o bloco de Netanyahu com 61 ou 62 assentos e partidos apoiando Lapid com 54 ou 55, com outros quatro assentos indo para a aliança árabe Hadash-Ta’al, que indicou não fará parte de um governo.
Um grande curinga pode ser o partido árabe antissionista Balad, que estava pairando logo abaixo do limite de 3,25% de acordo com as pesquisas de boca de urna. Se entrar na Knesset, ele tomaria quatro cadeiras dos outros partidos e poderia deixar o bloco de Netanyahu e o bloco de coalizão aquém da maioria.
O Canal 12 mostrou o bloco pró-Netanyahu de partidos de direita e ultraortodoxos com 61 e a coalizão de Lapid, compreendendo facções da direita, esquerda, centro e árabes, com 55. O Canal 13 e a Kan deram a Netanyahu 62 e a Lapid 54.
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As pesquisas mostraram que o Likud continua sendo o mais votado com 30 a 31, a frente do Yesh Atid de Lapid, que deve ganhar 22 a 24 assentos. O terceiro maior partido deve ser o Sionismo Religioso de extrema-direita, que fez parceria com o extremista Otzma Yehudit, de Itamar Ben Gvir, com 14 a 15 assentos, enquanto a Unidade Nacional, de Beny Gantz, deve obter 11 a 13 assentos.
Ben Gvir parece prestes a conseguir um cargo no gabinete de um potencial governo de Netanyahu, levantando alarmes tanto em casa quanto no exterior. Ele propôs um teste de lealdade para a cidadania, que poderia levar à deportação em massa de árabes, e junto com o líder do sionismo religioso Bezalel Smotrich propôs mudanças de longo alcance no sistema legal do país que privariam a Suprema Corte do poder de derrubar legislação julgada inconstitucional.
Falando ao Canal 12, o ex-ministro da Justiça do Likud, Amir Ohana, disse que as reformas legais seriam a principal prioridade para o potencial governo liderado por Netanyahu, mas afirmou que não afetariam o julgamento de Netanyahu.
Em quinto lugar estava Shas, que deve obter 10 assentos, seguido pelo Judaísmo da Torá Unido com sete assentos, dando a Netanyahu 17 assentos prováveis de apoio.
Entre os partidos menores, Avodá pode obter 5 ou 6 assentos, Meretz 4 ou 5, Yisrael Beytenu 4 ou 5, Ra’am 4 e Hadash-Ta’al também 4.
O líder do Balad, Sami Abou Shahadeh, disse aos apoiadores que as pesquisas de boca de urna não eram um reflexo preciso do nível de apoio do partido.
Apesar dos pontos de interrogação, os apoiadores do Likud em uma festa de campanha gritaram animadamente “Bibi está de volta!” e “Bibi, Rei de Israel”.
Fonte: The Times of Israel
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