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Pesquisadores extraem eletricidade de algas marinhas

Pesquisadores do Technion, uma das principais universidades de Israel, desenvolveram um sistema para extrair eletricidade de algas no Mar Mediterrâneo.

É bem sabido que o uso de combustíveis fósseis é uma das principais causas do aquecimento global e das mudanças climáticas, mas certas tecnologias verdes também têm seus problemas, incluindo algumas projetadas para extrair eletricidade de algas.

Um desses casos é o uso de organismos vivos como fonte de corrente elétrica em células a combustível microbianas.

O novo sistema foi desenvolvido por cientistas da universidade israelense, que encontraram uma nova fonte fotossintética de eletricidade a partir de algas. Com o experimento, foi mostrado que correntes significativas podem ser coletadas de algas marinhas.

Os pesquisadores apostam no tipo de alga conhecida como Ulva, que é cultivada em grandes quantidades no Instituto de Pesquisas Oceanográficas e Limnológicas. Depois de desenvolver novos métodos para conectar os bancos de Ulva e as células bio-fotoeletroquímicas, o experimento obteve correntes mil vezes maiores que as das cianobactérias. “Certas bactérias têm a capacidade de transferir elétrons para células eletroquímicas para produzir corrente elétrica”, comentaram os pesquisadores.

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Mas “as bactérias precisam ser constantemente alimentadas e algumas delas são patogênicas”, alertam.

Em outro sistema, as células fotoeletroquímicas, também funcionam graças à capacidade fotossintética, no caso das cianobactérias (ou algas verde-azuladas).

No entanto, elas produzem menos correntes no escuro, pois a fotossíntese não ocorre à noite. Os especialistas do Technion já construíram um protótipo de dispositivo que coleta o fluxo diretamente do banco de crescimento de algas Ulva.

Fonte: The Jerusalem Post
Foto: Canva

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