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Pela paz e memória dos inocentes

Por Shimi Roza, Israel

Meus queridos amigos,

Gostaria muito de falar que nosso mundo está bem e feliz. Mas, enfim, não estamos tendo dias fáceis desde a invasão da Ucrânia e, principalmente aqui no meu lar, Israel, desde sete de outubro de dois mil e vinte três.

Ontem, mais uma tragédia: um ataque certeiro do grupo terrorista Hezbollah a um campo de futebol, onde doze crianças drusas foram vitimadas. Não eram crianças judias, eram crianças árabes-israelenses.

Perceba que esses ataques têm sido incentivados por um único motivo, a priori, o extermínio do Estado de Israel e sua população. Israel, ao contrário do que a mídia quer impor na cabeça das pessoas, não está em guerra, mas Israel está defendendo seu direito à existência. O aiatolá no Irã e seus braços terroristas não lutam por uma causa de liberdade e nem pelo bem-estar de um povo. Eles lutam pelas suas crenças e pela destruição de tudo que se opuser aos propósitos fanáticos xiitas. E tudo que o Ocidente representa deverá ser destruído.

Regimes totalitários de esquerda estão alinhados com o mesmo propósito por conveniência e manipulam membros de ONGs de minorias ao absurdo dos absurdos, coadunar com dogmas fanáticos que pregam a favor do extermínio dos integrantes desses grupos.

Voltei para minha casa, Israel, há seis anos e meio. Nesse tempo, fiz amigos, entre eles árabes, já falei sobre isso em outros textos.

Nos hospitais em Israel, por exemplo, muitos médicos e enfermeiros são árabes: muçulmanos, cristãos ou drusos. Não há tal segregação que tanto ouço nas mídias. E mesmo entre os árabes, há aqueles que têm opiniões divergentes ao Estado de Israel, mas contudo não são privados dos seus direitos e muito menos seus bens são “confiscados”, como ocorreu aos judeus expulsos dos países árabes.

Não existe ignorância maior do que querer opinar “com propriedade” sem conhecer a realidade da vida em Israel. Ano passado, meu querido amigo chef Paulinho Pecora fez um tour por Israel e ficou abismado como as mídias corrompem a realidade.

Essa semana no Estado de Minas Gerais, no Brasil, foi preso um rapaz ligado ao grupo terrorista ISIS. Planejava explodir uma igreja católica. A França e outros países europeus enfrentam o mesmo problema. E isso não é invenção, basta acompanhar as notícias ou conversar com as pessoas naturais desses países, hoje através da facilidade das tecnologias podemos conversar com quaisquer pessoas em qualquer país.

O mais lamentável e triste é que com todas as evidências, haverá pessoas que vão julgar meu texto como tendencioso, manipulação ou propaganda pró Israel. Peço que essas pessoas se voltem à história, de modo imparcial e lúcido e vejam quantas perseguições e atrocidades houve. Inquisição, inclusive no Brasil, expulsões, progroms no Império Russo, e o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

Dedico esse texto a elevação das almas inocentes que tombaram vítimas do terror, das vítimas do sete de outubro e das doze crianças vítimas do ataque terrorista do Hezbollah.

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