Partido de Gantz pressiona para dissolver a Knesset
O Partido da Unidade Nacional, do ministro do gabinete de guerra, Benny Gantz, apresentou nesta quinta-feira um projeto de lei para dissolver a Knesset, em uma tentativa de derrubar o governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A proposta para dissolver o parlamento de Israel foi apresentada pela deputada Pnina Tamano-Shata.
“O 7 de outubro é um desastre que nos obriga a voltar e receber a confiança da nação, estabelecer um governo de unidade amplo e estável que possa nos liderar com confiança diante dos principais desafios em termos de segurança, economia e especialmente na sociedade israelense”, disse Tamano-Shata.
A próxima eleição israelense deve ser realizada até 27 de outubro de 2026. Neste momento, não está claro se Gantz tem o apoio de algum legislador da coalizão de 64 membros de Netanyahu no parlamento de 120 deputados.
O Partido Likud, de Netanyahu, criticou a medida de Gantz, afirmando num comunicado que “no meio de uma guerra, Israel precisa de unidade e não de divisão.
“Dissolver o governo de unidade seria uma recompensa para o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, uma capitulação à pressão internacional e um golpe fatal nos esforços para libertar os nossos reféns”, acrescentou o comunicado.
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No início deste mês, Gantz ameaçou deixar a coalizão de Netanyahu se o primeiro-ministro não apresentasse um plano para o dia seguinte ao Hamas em Gaza.
“Eu olho nos seus olhos esta noite e digo: a escolha está em suas mãos. Depois de conversar com você repetidas vezes, chegou a hora da verdade”, disse Gantz na época.
Ele estabeleceu o prazo de 8 de junho para Netanyahu aprovar um plano de ação para cumprir o que ele disse serem seis objetivos estratégicos principais da guerra.
Ele listou-os como: Trazer os reféns para casa; destruir o Hamas, desmilitarizar a Faixa de Gaza e estabelecer ali o controle de segurança israelense; criar um “mecanismo de governo civil internacional para Gaza” que inclua os palestinos, mas não o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ou o Hamas; permitir a volta dos residentes ao norte e reabilitar o Negev ocidental; avançar na normalização com a Arábia Saudita; e estabelecer um novo quadro para o serviço militar israelense.
Em abril, Gantz disse que Israel deveria ir às urnas em setembro, na primeira vez em que o político de centro-esquerda pediu eleições antecipadas desde que ingressou no governo, durante a guerra, após o massacre do Hamas em 7 de outubro.
Fonte: Revista Bras.il a partir de WIN
Fotos: Wikimedia Commons
Sinistro, o país está em uma guerra que as Forças de Defesa de Israel não sabem quando durará, e este partido já quer novas eleições que absurdo, os inimigos de Israel estão nas trincheiras esperando o momento para invadir o país e a ganância pelo poder quer dividir o país, lamentável, o momento é para se unirem e combater o inimigo externo, que Deus dê sabedoria e entendimento ao povo de Israel para estar ao lado da verdade e daqueles que querem o bem do seu povo.
Fazer política em época de guerra em várias frentes, coloca em dúvida o patriotismo dos políticos de Israel. Após a guerra, deve-se verificar os responsáveis pelos fracassos e mandar toda está velharia de políticos pra casa! Que venha uma nova geração de políticos patriotas e não interessados em auto-promocao!
Eleições em meio a uma guerra é suicídio.Presente ao Hamas. É hora de união para salvar a Nação.
Nunca na história de Israel houve uma necessidade tão flagrante e transparente como um governo de união nacional. Qualquer hipótese diferente desta é um suicídio com data marcada para o Estado de Israel. Somente com um governo de união nacional será possível eliminar os grupos terroristas que rodeiam Israel por todos os lados e se chegar a um acordo de relação diplomática, comercial e cultural com todos os denais países arabes ainda arrepios.