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Palestinos denunciam “massacre” em distribuição de ajuda

Um incidente violento ocorreu no norte da Faixa de Gaza na quinta-feira, enquanto a ajuda humanitária estava sendo entregue aos residentes, relataram os militares israelenses, divulgando imagens aéreas de uma correria que acabou em mortes.

“Durante o incidente, dezenas de palestinos sofreram ferimentos como resultado de empurrões e atropelamentos”, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

O Exército diz que multidões se aglomeram em volta de caminhões de ajuda para saquear os suprimentos, a oeste da Cidade de Gaza, com homens armados palestinos abrindo fogo durante confrontos violentos. A maioria das vítimas foi pisoteada até a morte.

Além disso, uma parte da multidão teria se aproximado de uma unidade das FDI que supervisionava a entrada dos caminhões, fazendo com que os soldados disparassem tiros de advertência para o ar.

As autoridades de saúde controladas pelo Hamas em Gaza disseram que o fogo israelense contra pessoas que esperavam por ajuda perto da cidade de Gaza matou mais de 100 e feriu cerca de 700, com um hospital afirmando ter recebido 10 corpos e dezenas de feridos.

Os palestinos em Gaza afirmam que as tropas israelenses atacaram os habitantes de Gaza que esperavam pela ajuda humanitária e já chamam isso de “Massacre de Al Rashid”.

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Segundo testemunhas oculares que falaram à CNN, os caminhoneiros tentaram fugir da área e atropelaram acidentalmente os palestinos que ali estavam.

A investigação inicial das FDI também indica que a maioria das vítimas morreu por terem sido esmagadas ou pisoteadas. Os detalhes da investigação indicam que o incidente ocorreu ao início da manhã, durante uma operação humanitária para levar ajuda ao norte da Faixa de Gaza, tarefa considerada mais complexa do que a distribuição de ajuda no sul da Faixa de Gaza.

Vários meios de comunicação palestinos e contas de mídia social relataram informações conflitantes sobre o número de mortos.

Devido aos confrontos desta manhã o Hamas ameaça suspender as negociações sobre acordo de reféns.

Fonte: Revista Bras.il a partir de i24NEWS e Ynet
Foto: Captura de tela (FDI)

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