Palestino diz que Otzma Yehudit é “partido terrorista”
Um alto funcionário palestino disse, no sábado, que o partido de direita Otzma Yehudit, da coalizão do governo israelense, deveria ser designado como um “partido terrorista”, após o assassinato de um palestino na região da Samaria e Judeia, que supostamente envolveu um ex-assessor do partido.
Hussein al-Sheikh, ministro de assuntos civis da Autoridade Palestina e secretário-geral do Comitê Executivo da OLP, twittou, “pedimos à comunidade internacional e às instituições internacionais que considerem o partido do terrorista Itamar Ben-Gvir como um partido terrorista devido à sua história pessoal e partidária de incitar a morte de palestinos”.
Elisha Yered, que está preso por suposto envolvimento no tiroteio em que resultou na morte de Qusai Jamal Matan, de 19 anos, é um ex-porta-voz da deputada Limor Son Har-Melech, do partido Otzma Yehudit. Ele se demitiu em abril devido às suas críticas às políticas de segurança do governo.
Na noite de sexta-feira, Matan foi morto a tiros fora da cidade de Burqa, perto de Ramallah, em terras palestinas privadas, de acordo com autoridades de saúde palestinas e fontes de defesa israelenses.
Segundo a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina, Wafa, os confrontos começaram depois que os israelenses atacaram a aldeia, levando os moradores a confrontá-los. Os colonos dizem que foram atacados e agiram em legítima defesa.
Yered havia pedido, no passado, o “apagamento” das aldeias palestinas nas redes sociais, bem como a “vingança… com sangue” pelos ataques, dizendo que se as forças de segurança não o fizessem, “bravos judeus” o fariam.
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Uma fonte de segurança não identificada disse à Ynet que o ex-funcionário da Otzma Yehudit “está esquentando as coisas na área há muito tempo, levando também a um aumento do terror palestino e do arremesso de pedras”.
No início deste ano, ele foi indicado pelo Canal 14 como um dos “jovens mais promissores de Israel”.
Antes de se tornar deputado, Ben-Gvir representava regularmente judeus suspeitos de ataques nacionalistas. Desde que ingressou no governo como ministro encarregado da polícia, ele minimizou repetidamente a gravidade dos ataques de israelenses aos palestinos na Samaria e Judeia, criticando o tratamento das forças de segurança aos israelenses suspeitos de ataques nacionalistas e pedindo medidas de segurança muito mais duras para os palestinos.
O Otzma Yehudit é um partido de -direita formado por discípulos do falecido rabino extremista Meir Kahane. Kahane, nascido no Brooklyn, fundou o movimento Kach, que está na lista negra dos EUA e de Israel como um grupo terrorista.
Ben-Gvir foi condenado no passado por vários crimes, incluindo apoio a uma organização terrorista, devido ao seu apoio a Kach.
Ele ganhou notoriedade antes do assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, em 1995, quando orgulhosamente ergueu um ornamento que conseguiu roubar do Cadillac de Rabin durante uma entrevista na TV e disse, “vamos chegar a Rabin também”.
Durante anos, Ben-Gvir teve uma foto de Baruch Goldstein – o terrorista judeu que executou um massacre no Túmulo dos Patriarcas em Hebron em 1994, matando 29 palestinos – pendurada na parede de sua casa em Kiryat Arba. Ele a removeu em 2019, depois que o fato ter siso amplamente divulgado na mídia e começou a prejudicá-lo politicamente.
A deputada Son Har-Melech atacou a polícia no sábado por prender Yered e um segundo suspeito do assassinato, comparando suas ações com a dos patrulheiros de Tel Aviv, um dos quais foi morto a tiros por um terrorista, na tarde deste sábado.
Os atos de sexta-feira ocorreram depois que vários outros palestinos foram mortos em circunstâncias controversas envolvendo moradores israelenses da região.
Houve um aumento na violência desses moradores nos últimos meses, com a ONU relatando, na sexta-feira, que houve quase 600 ataques a palestinos e suas propriedades nos últimos seis meses.
Os distúrbios foram condenados por vários políticos, incluindo alguns da coalizão de direita.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Wikimedia Commons
Quem é terrorista não se enxerga e tem a cara de pau de falar que os judeus não são donos dessa terra apesar do livro sagrado dos muçulmanos o Alcorão atestar o contrário: a Terra Prometida aos judeus é a terra de Israel, nunca existiu um país árabe chamado palestina até porque essa palavra latina não existe no Alcorão! Lamentavelmente os policiais israelenses preferem acreditar na versão mentirosa de nossos inimigos e incriminam as vítimas que são judeus.