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Operação mata três terroristas da Jihad Islâmica

As Forças de Defesa de Israel atacaram vários alvos da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza esta madrugada, em cooperação com o Shin Bet, na “Operação Escudo e Flecha” (“Magen VeChetz”).

Explosões atingiram Gaza no início da manhã desta terça-feira, quando as FDI mataram três membros importantes do grupo terrorista Jihad Islâmica, dias depois de uma onda de violência de curta duração.

Residentes israelenses de áreas até 40 km de Gaza foram instruídos a entrar ou ficar perto de abrigos antiaéreos em meio a temores de ataques de represália.

Pelo menos 12 pessoas morreram nos bombardeios, de acordo com o ministério da saúde do território controlado pelo Hamas. De acordo com relatórios palestinos, algumas das vítimas seriam civis, inclusive duas crianças confirmadas.

As Forças de Defesa de Israel disseram ter matado Khalil Bahitini, que comandava a Jihad Islâmica no norte de Gaza, Jahed Ahnam, um elo importante para a transferência de dinheiro e armas entre a Jihad Islâmica e o Hamas, e Tarek Az Aladin, responsável pela tecnologia de direcionamento eletrônico dos mísseis palestinos lançados contra Israel e estava envolvido na movimentação de dinheiro entre Gaza e a Samaria e Judeia para atividades terroristas.

A Jihad Islâmica confirmou que os três estavam entre os mortos.

Israel começou a atingir alvos na Faixa logo após as 2 da manhã, no que parecia ser um ataque surpresa coordenado aos líderes do grupo.

Testemunhas disseram que uma explosão atingiu o último andar de um prédio de apartamentos em Gaza e uma casa na cidade de Rafah, no sul.

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A Jihad Islâmica ainda não havia respondido até as 4h45, provavelmente por Israel ter surpreendido o grupo, mas a espera-se que nas próximas horas haja intensos ataques a cidades israelenses.

O Comando da Frente Interna das FDI anunciou que bloquearia o acesso a algumas estradas próximas ao enclave.

Também ordenou que as aulas fossem canceladas em áreas próximas a Gaza e distantes como Laquis e Beer Sheva. Reuniões ao ar livre também foram proibidas, prejudicando o feriado judaico de Lag Ba’omer, que acontecia nesta terça-feira e geralmente oferece atividades ao ar livre para crianças.

O serviço de trem entre Ashkelon e Netivot foi cancelado e as travessias entre Israel e Gaza também foram fechadas.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai reunir seu gabinete de segurança no final do dia para discutir o conflito.

Netanyahu está sob pressão dos radicais em seu gabinete para uma resposta mais dura aos foguetes de Gaza, bem como para tomar medidas ofensivas em vez de apenas reagir aos ataques.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, comemorou o ataque, twittando “Já era hora!”

AS FDI bombardearam 10 locais pertencentes à Jihad Islâmica, incluindo fábricas, arsenais e um posto militar.

Em comunicado, as FDI disseram que o exército atingiu uma fábrica de foguetes em Khan Younis e outra instalação onde alega que a Jihad Islâmica produzia concreto para reforçar túneis usados ​​para atacar dentro de Israel.

“Além disso, atacamos seis complexos militares palestinos da Jihad Islâmica, a maioria deles usados ​​para armazenar armas de infraestrutura logística”, diz o exército em um comunicado, que também inclui um vídeo dos ataques.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, autorizou o exército a convocar tropas de reserva conforme necessário, em qualquer campo.

O líder do Hamas, Ismail Hanieyh, disse que as ações de Israel não trarão segurança, mas sim mais violência. “O inimigo errou em suas estimativas e pagará o preço por seu crime”, diz ele.

O Egito que havia intermediado um cessar fogo, dias atrás, entre Israel e os palestinos na Faixa de Gaza, ameaça não atuar mais como intermediário entre palestinos, Hamas e Israel

Fonte: The Times of Israel
Foto: FDI

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