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Operação Escudo e Flecha

Por David S. Moran

As 2:00h da madrugada da segunda para terça-feira (9), todas as condições estavam boas, 40 aviões da Força Aérea de Israel voaram em direção à Gaza. Com dados certos do Serviço de Inteligência do Exército e da Sahabak (o FBI israelense) os aviões sabiam onde estavam os seus alvos. Numa fração de segundos, com precisão cirúrgica, três quartos em edifícios foram atingidos matando três líderes da organização terrorista Jihad Islâmica.

Nem todos os aviões participaram do ataque, mas estavam no ar para proteger seus colegas e preparados para quaisquer eventualidades. Pouco depois, os aviões da FAI atacaram 10 locais onde a Jihad Islâmica fabrica toda espécie de armamento e quarteis da organização. As devidas medidas de segurança foram dadas à população que vive nas cercanias da Faixa de Gaza e as aulas foram suspensas. Os pontos de passagem entre a Faixa de Gaza e Israel, Erez e Kerem Shalom, foram fechados e os agricultores israelenses que cultivam perto da fronteira foram impedidos de sair trabalhar. Isto afeta também cerca de 20.000 trabalhadores de Gaza que tem permissão de trabalho em Israel. Em Israel, eles ganham cerca de seis vezes mais do que em Gaza.

Os preparos para esta operação tiveram início logo após o lançamento pela Jihad Islâmica de mais de 100 foguetes, num dia, na semana passada, pela morte de um dos seus líderes na prisão, após 86 dias de greve de fome.

Vale a pena salientar que o ataque em que foram mortos os comandantes da área norte de Gaza, pela Jihad, que é o comandante de operações responsável pelo ataque a Israel; o comandante responsável pela orientação aos ataques contra Israel, da Faixa de Gaza e da Judeia e Samaria e o secretário militar que promovia levar adiante ataques contra Israel estavam para sair ao Egito. Ataque contra os três, já foram adiadas algumas vezes devido as condições climáticas, ou pela presença de pessoas na redondeza. Israel evita ao máximo que pessoas não envolvidas sejam atingidas. Neste caso, apesar das precauções morreram alguns familiares dos terroristas. Infelizmente, quem brinca com fogo, pode se queimar.

As baterias de Domo de Ferro foram implantadas em várias áreas, principalmente ao redor da Faixa de Gaza e nas redondezas de algumas cidades. Mais tarde notar-se-ia, a justificativa destas medidas. Ao mesmo tempo, Israel passou mensagens ao Hamas, através do Egito de não intervir, pois Israel não tem intenção de agir contra esta organização.

Para a surpresa geral, não houve nenhuma reação imediata. Os meios de comunicação israelense especulavam, se isto se devia ao estado de choque da precisão do ataque israelense, ou que a Jihad Islâmica queria surpreender Israel. Enquanto isto mensagens indiretas passaram de Israel aos terroristas, tentando conter uma reação que expandira a luta.

Evidentemente, os países árabes condenaram a ação israelense. Entre nós, isto deve ser ao “imposto labial” de irmandade. Na realidade, eles bateram palmas à surra que Israel dava nesta organização que ameaça qualquer governo árabe, se bobear. A Jordânia condenou violentamente a ação israelense. O reinado do pai do atual rei, o Hussein, foi salvo por Israel, no Setembro Negro (1970). O rei Abdullah II, governa graças a ajuda israelense. Mesmo assim, o rei enviou um helicóptero à Ramallah para levar o ditador palestino, Mahmoud Abbas, para consultas. Abbas que odeia Hamas e Jihad Islâmica, que lhe tiraram da Faixa de Gaza (2005).

A organização terrorista Hamas, também está contente (sem expressar isto abertamente) que a sua rival está apanhando. É a terceira vez nos últimos quatro anos que Hamas não “entra no samba” em que a Jihad está envolvida com Israel. Isto não é à toa. A Jihad Islâmica é uma possível ameaça a Hamas. Está crescendo e com o dinheiro que recebe do Irã se arma. É verdade que a Hamas também recebe verbas do Irã, mas sendo o governo, essa verba é dividida para outras necessidades também.

A tática de Israel é seguir a escrita na Bíblia: “antecipe-se a quem vêm te matar e mate-o antes”. Graças a tecnologia que Israel desenvolveu que inclui os drones que estão sobre Gaza, os Domo de Ferro contra foguetes de curto alcance e agora foi usado pela primeira vez o Estilingue de David” que atinge foguetes de longo alcance e a obediência dos civis, não há vítimas israelenses.

Passados mais de 30 horas em que a Jihad Islâmica conseguiu mudar o cotidiano israelense e não reagiu, repentinamente, iniciou um ataque de misseis contra Israel. Logo mais tarde correram rumores de que a Jihad tinha concordado com um cessar fogo. Este entraria em efeito as 19:30h, depois 21:30h, talvez à 1:00h. Num ritual já conhecido, quando é anunciado o cessar fogo, as organizações terroristas efetuam um ataque para mostrar a sua “valentia”. A Jihad Islâmica não fugiu à regra e lançou sobre Israel mais de 500 foguetes. Cerca de 30% caíram no seu próprio território (Gaza), outras dezenas caíram em áreas desabitadas e os demais foram destruídas pelos antimísseis israelenses. Não houve vítimas fatais, mas alguns carros e casas foram danificados pelos estilhaços.

O Egito ficou furioso com a Jihad Islâmica por não respeitar o cessar fogo a que chegaram. Durante a noite, as “musas” dormiram. Quando já todos acreditaram que um cessar fogo entraria em vigor, a J.I. voltou na quinta-feira (11) a lançar foguetes contra alvos israelenses e morteiros contra os kibutzim mais próximos, sem causar nenhuma vítima fatal. Tsahal reagiu e está causando “os maiores danos que a Jihad Islâmica já sofreu” como disse o primeiro ministro, Netanyahu. Neste dia também mataram um comandante da J.I. responsável pelo lançamento de misseis. Netanyahu que despediu o seu ministro da Defesa, Yoav Galant, há cerca de três semanas e depois o manteve devido a pressões, agora lhe tece elogios.

Uma enorme diferença há entre a ditadura dos governos árabes e palestinos e o governo de Israel. A Jihad Islâmica não se importa, bem como a Hamas, com o sofrimento do seu povo. Na Faixa de Gaza há falta de luz constante, mais de 50% da população vive em pobreza, não há perspectiva para um futuro melhor e esses ataques e contra-ataques não adicionam saúde aos sofridos gazenses. Por absurdo que pareça, Israel é que fornece eletricidade a Gaza, dá emprego e até cogita explorar petróleo no mar de Gaza para os gazenses. Pelo visto há duas correntes na organização. Uma quer o cessar fogo e outra, mais radical obedece às instruções do regime clerical iraniano de continuar a castigar Israel. Nada deterá Israel e o Estado Judeu continuará a construir e prosperar e os palestinos continuarão a destruir e tentar destruir os outros, mas não obterão o seu objetivo.

Foto: Canal 13. Exército adverte para onde direcionam foguetes e a entrar em abrigos

2 comentários sobre “Operação Escudo e Flecha

  • Os aviões deviam ter destruído toda Gaza e arredores, chega de palestinos em nosso país pelo amor de Hashem!!!

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  • Pelo amor de D’us chega de árabes em Israel expulsem todos tem que fazer faxina total, que não permaneca nehum inimigo nosso, não tem cessar fogo acabem com este lixo de uma vez por todas, não se aguenta mais este terrorismo monstruoso

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