OCDE sugere que Israel corte financiamento das yeshivot
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o seu relatório anual nesta terça-feira, incluindo recomendações para Israel reduzir o financiamento para yeshivot e limitar os gastos sociais com famílias ultraortodoxas.
No seu relatório, a OCDE expressou preocupações com o futuro da economia israelense, observando que, embora o país tenha uma “próspera indústria de alta tecnologia”, os níveis de emprego, os níveis de educação, as horas de trabalho e os salários dos membros das comunidades ultraortodoxas e árabes do país permanecem relativamente baixos.
Dada a elevada taxa de crescimento de ambos os setores, os economistas da OCDE recomendam que Israel tome medidas imediatas destinadas a uma maior integração dos árabes-israelenses e dos ortodoxos no ensino superior e nos programas de formação acadêmica.
Entre outras coisas, o relatório recomenda que Israel tome medidas drásticas para desincentivar o estudo prolongado em yeshivot por parte dos ortodoxos casados. Especificamente, a OCDE sugeriu a Israel “retirar os subsídios governamentais para estudantes de Yeshivá”.
Além disso, o governo deveria reduzir os programas sociais para famílias ortodoxas e “condicionar o apoio aos cuidados infantis ao emprego dos pais”.
O relatório também instou Jerusalém a aumentar o financiamento para escolas árabes e para programas de acolhimento de crianças em cidades de maioria árabe, para incentivar as mulheres árabes a buscar uma carreira profissional.
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As recomendações da OCDE desafiam o aumento do apoio financeiro do governo israelense aos estudantes casados da yeshivá, uma questão fundamental para os partidos da coalizão Shas e Judaísmo da Torá Unida.
O ex-ministro das Finanças e presidente do partido Yisrael Beytenu, Avidgor Liberman, elogiou o relatório da OCDE, dizendo que a organização estava “adotando totalmente minha abordagem sobre a questão de acabar com os subsídios para pessoas que não têm uma profissão e educação e evitam ingressar no mercado de trabalho”.
O relatório de terça-feira também argumenta que Israel deveria reduzir tarifas e outras barreiras comerciais, e fazer a transição da rede elétrica para fontes de energia renováveis.
Fonte: Revista Bras.il a partir de WIN
Foto: Canva
Absurdo no país dos judeus, que existe graças aos dois mil anos das nossas ligações espirituais justamente por causa da religião judaica esses ateus como Lieberman que quando estão no governo premiam árabes e beduínos com dinheiro excessivo do orçamento e até dinheiro público extra-orcamentário ficam indignados quando os beneficiados são judeus! Como se não bastasse isso Netanyahu está premiando a eles também inclusive com o privilégio de não pagarem suas contas atrasadas e atuais de luz, impostos, etc…Só árabes e beduínos podem ter regalias no único país dos judeus!