“Obrigado, mãe e pai, pela melhor vida que nos deram”

11 de julho de 2024 Marcia Sasson

Matan, o filho mais velho de Noa e Nir Barnes, que foram mortos na terça-feira em um ataque de foguete nas Colinas de Golan, fez um elogio aos pais. “Aceitei a responsabilidade de proteger meus irmãos”.

Matan, de 18 anos, se despediu de seus pais em uma postagem no Instagram. “Obrigado, mamãe e papai, pela melhor vida que existe. Vocês me ensinaram tantas coisas, então agora sou forte por causa delas. Sei que vocês estão orgulhosos de mim aí em cima, e certamente estão sentados e dizendo, ‘Uau, que família nós tivemos’. Queria me desculpar se os magoei, vocês são como oxigênio para mim. Pessoas puras, de corpo e alma. Pessoas boas, que sempre ajudaram a todos, pessoas engraçadas que cada minuto com eles era feliz e engraçado. Sinto falta das nossas piadas internas, sempre lembrarei que Barnes é um apelido. Em uma palavra: obrigado”.

Antes do funeral de seus pais em Netanya, Matan se dirigiu à imprensa. “Não estamos sozinhos, e toda vez que escrevem que ficamos órfãos, não somos realmente órfãos. Temos a família e os amigos de nossos pais que estão conosco. Quero dizer aos meus pais que eles são pais incríveis, incríveis, incríveis, e nunca vou esquecer isso”.

“Eles me deram tudo e me deram a melhor vida. Agora me deram a responsabilidade de cuidar dos meus irmãos, e acho que me deram essa honra. E é isso. Estou pronto para aceitar essa decisão. Tenho pessoas comigo que sempre me ajudarão. Obrigado por todas as suas preocupações e por aqueles que escrevem, é muito reconfortante. Obrigado”.

Uma investigação preliminar das FDI disse que a Força Aérea classifica a estrada onde os pais dos três filhos estavam dirigindo quando foram mortos como uma “área aberta” que não é protegida pelo sistema de defesa aérea e, portanto, mísseis interceptadores não foram lançados para interceptar a barragem do Líbano.

As autoridades de segurança concluíram que a população precisa ser avisada nessas áreas com placas, instruções e anúncios de serviço público sobre como permanecer seguro nessas “áreas abertas”. Além disso, devido à complexidade do GPS, não há alarme em todos os lugares e, naquele trecho da estrada, o casal pode não ter ouvido o alarme.