O vírus da Corona e a Autoridade Palestina
Por Deborah Srour Politis
Parece que o mundo parou ultimamente com este vírus da Corona. No começo, os peritos cogitaram que ele fosse ser algo como o H1NI – a febre suína, ou como a febre aviária, e até o SARS. Mas apesar do COVID-19 ser um vírus bem menos resistente, se mostrou muito contagioso e a falta de medicação especifica faz com que seu índice de mortalidade seja muito alto.
Só como comparação, a gripe comum mata 3 pessoas em cada mil. O corona mata 30. Apesar de ter sido contratado no interior da China, em pouco tempo chegou ao mundo todo. E é por isso que estamos vendo o norte da Itália (que já conta com quase 6 mil casos confirmados) em isolamento – mais de 10 milhões de pessoas – e em NY as escolas resolveram dar aula pela internet, os alunos em suas casas, com 447 casos confirmados. Mais de 100 pessoas ficaram expostas ao vírus no estado de Maryland depois de fazerem uma visita de shivah a um asilo de velhos.
Vários eventos ao redor do mundo foram cancelados. A Olimpíada este ano pode não acontecer e até a peregrinação anual à Meca corre risco. Assim, o que era uma epidemia restrita à China até 31 de dezembro último, já se tornou em pandemia. Além da China, com mais de 80 mil casos e a Itália, a doença se alastrou ao Irã também com 6 mil casos. 23 Deputados do Congresso iraniano estão com o vírus e o principal conselheiro do supremo líder morreu na semana passada como consequência da doença.
A doença também chegou em Israel com 25 casos confirmados (texto publicado dia 08/03) mas o governo está tomando medidas drásticas para conter o vírus colocando em isolamento todas as pessoas que tiveram contato com elas. O governo também está dando apoio à indústria farmacêutica que trabalha freneticamente para ter uma vacina em menos de 90 dias.
Enquanto isso, preocupante é o que está acontecendo na Autoridade Palestina.
A resposta morosa de Mahmoud Abbas depois de várias pessoas terem sido contaminadas por turistas gregos, fez com que um alto funcionário da Fatah questionasse a saúde mental do presidente Abbas no Facebook. Há uma crise de saúde e os médicos estão em greve há semanas na Autoridade Palestina – que alega não ter dinheiro para aumentar seus salários. Mas dinheiro para pagar os terroristas tem. Dinheiro para contratos milionários de telecomunicação para os filhos de Abbas, tem. E o presidente Abbas, que tanto gosta de falar sobre a “democracia” palestina resolveu então mandar prender este funcionário acusado de “incitação contra a Autoridade Palestina”.
Hussam Khader, 59, membro eleito do Conselho Legislativo da Palestina, foi arrastado de sua casa pelas forças de segurança da PA na sexta-feira porque escreveu em sua página: “Estou surpreso com o que Abbas disse. Eu me pergunto sobre a saúde mental desse velho! Peço ao Sindicato dos Médicos para formar um comitê médico para examiná-lo e sua condição de saúde. A greve é um direito legítimo e está legalmente protegido. Eu gostaria que os médicos suspendessem a greve após o coronavírus. Também acho que Abbas deveria pedir desculpas!”
O que em qualquer lugar do mundo seria livre expressão, na “democrática” Autoridade Palestina é um insulto ao presidente que como um rei, um insulto a ele pessoalmente se torna um insulto à autoridade Palestina. Um dos irmãos de Khader, ressaltou que a prisão ocorreu logo após Abbas declarar estado de emergência, depois que sete casos de coronavírus foram descobertos em Belém.
Khader não é qualquer um entre os palestinos. Ele já cumpriu pena em prisão israelense por seu envolvimento com a violência. Em 1988, ele foi deportado para o Líbano, de onde viajou para a Tunisia e ingressou na OLP.
Após a assinatura do Acordo de Oslo em 1993, Khader retornou a Balata, onde foi eleito chefe de um comitê palestino para defender os direitos dos refugiados palestinos. Em 1996, ele foi eleito deputado na primeira eleição parlamentar palestina.
Agora, com a falta de médicos e de ação por parte de Abbas, Israel teve que tomar a liderança para impedir que o surto que começou em Belém chegue a Israel. 250 kits de teste foram entregues à Autoridade Palestina e sessões conjuntas de treinamento entre equipes israelenses e palestinas estão ocorrendo sobre como manusear uma pessoa portadora do vírus.
Israel também forneceu ao público árabe da Judeia, Samaria e de Gaza, uma tradução em árabe das instruções do Ministério da Saúde sobre a quarentena voluntária, para evitar um surto maciço da doença.
Bactérias e vírus não param na fronteira, e a disseminação desse vírus perigoso na Judeia e Samaria pode pôr em risco a vida dos moradores do Estado de Israel. Depois que os funcionários do hotel de Belém foram infectados com o COVID-19 pelos visitantes gregos, o exército de Israel, juntamente com as forças de segurança palestinas isolaram a cidade, habitada por quase 30.000 habitantes.
Desde a declaração de emergência nacional por Abbas, aproximadamente 3.000 turistas se encontraram em quarentena em vários hotéis em Belém, incluindo quatorze turistas americanos.
Como sempre é Israel que tem que vir socorrer os árabes de Abbas e de seus desmandos. Enquanto ele pune seu próprio povo os proibindo de obter tratamentos em Israel, ele e a mulher se operam em Tel Aviv. Enquanto Hanyeh, do Hamas promete destruir o Estado Judeu, a irmã dele vem para Israel receber quimioterapia. Recebem milhões do exterior e não constroem uma central elétrica, uma rede de água e esgotos ou uma escola. Tudo têm que receber de Israel ou da ONU. Estes hipócritas deveriam mesmo ser examinados não só por sua morosidade em responder à corona, que mostra o quão pouco se importam com o povo, mas por sua corrupção e falta de ombridade, sempre mendigando dos outros.
E todos aqueles que os apoiam – em especial a Europa, deveriam se olhar no espelho antes de criticar Israel e chamar o povo judeu de opressor e colonialista.
Não há povo que foi ao mesmo tempo tão perseguido pelo mundo e que conseguiu contribuir tanto para a humanidade quanto o povo judeu. E quando esta vacina sair, Israel terá ido ao socorro não só dos árabes da Judeia, Samária e Gaza, mas do mundo inteiro.
Vamos ver que tipo de agradecimento Israel receberá então.
É inacreditável o que a autoridade Palestina faz com seu próprio povo e a ONU e União Européia são contra Israel. ONU e União Européia são os maiores apoiadores do terrorismo e ditadura.