O projeto de um “Museu Judaico do Mundo”
Criar um museu, um centro cultural e de entretenimento de escala mundial até maio de 2023, no 75º aniversário da independência de Israel. Um espaço que atestará o significado das contribuições judaicas em todas as áreas e como elas moldaram o caminho da humanidade era um sonho da filantropa canadense Gali Asper, presidente da Fundação Asper.
Quinze anos atrás, em uma visita a vários museus judaicos, Gail Asper, teve o que ela chama de epifania – uma visão de “um grande número de pessoas assistindo a uma exposição sobre humor judaico”.
Intensamente interessada na vida e na cultura judaica, Asper, voluntária de várias organizações comunitárias e humanitárias, acreditava há tempos que muitos museus judaicos se concentravam em nossa longa história de perseguição e exílio. De fato, um estudo recente descobriu que quase 70% dos museus judaicos no mundo se concentram no Holocausto e no tema da sobrevivência.
Asper pensou em como seria criar um museu que destacasse a notável contribuição que os judeus deram ao mundo em diversas áreas de atuação, seja na comédia, seja na medicina, seja no cinema, seja nas descobertas científicas. Ela ficou determinada a construir um museu de classe mundial em Israel que preenchesse um vazio, tornando-se um importante centro cultural e de entretenimento como nenhum outro.
Hoje, juntamente com uma equipe de especialistas, a Fundação Asper está no meio de um projeto de US$ 400 milhões para construir o que pode ser o museu judaico mais ambicioso do mundo, localizado em uma área nobre perto do porto de Tel Aviv. A visão é fortalecer o vínculo entre Israel e os judeus do mundo, estimulando um sentimento de orgulho compartilhado e identidade coletiva.
Frank Gehry, o proeminente arquiteto, e Ralph Appelbaum, líder mundial em design de exposições de museus, estão a bordo e o projeto – conhecido como Museu Judaico do Mundo – é concebido para incluir pavilhões que lidam com a terra de Israel, inovação, empresa, educação, tzedakah e criatividade, incluindo as artes, teatro e comédia.
Esta instituição ultrapassará o papel tradicional de um museu, operando horários estendidos e se tornará um importante centro cultural e de entretenimento para Tel Aviv, Israel e o mundo.
O estudo concluiu também que não há um instituto cultural de “visita obrigatória” em Tel Aviv, e a cidade não tem um símbolo arquitetônico icônico. O Museu Judaico do Mundo pretende ser o ícone da cidade.