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O futuro a D’us pertence

Por Nelson Menda

Uma das preocupações que costuma acometer grande parte dos seres humanos está diretamente relacionada às incertezas acerca do futuro. Para conhecer o passado podemos contar com os livros, os relatos dos mais velhos e as próprias escrituras, apesar de grande parte das passagens bíblicas estarem repletas de imagens figuradas. O presente, sem sombra de dúvidas, é menos complicado de se entender.

Quanto ao futuro, será sempre uma incógnita. E não serei eu, prezados leitores, a tentar desvendá-lo. O futuro está sempre em processo de elaboração e reconheço ser bastante difícil conseguir entender com clareza o que está ocorrendo e qual o melhor caminho a tomar em cada encruzilhada da vida.

Quando participei da organização de uma empresa na área farmacêutica, por sinal muito bem sucedida, precisei estudar marketing para dispor de ferramentas que me auxiliassem a tomar decisões. Aprendi, naquela ocasião, que, a cada encruzilhada, só existe uma decisão acertada a tomar, pois todas as demais estarão equivocadas.

O mesmo acontece na vida, tanto no mundo dos negócios quanto do dia-a-dia em si. Não podemos acertar sempre, daí a vantagem de não arriscar todos os trunfos de uma só vez. O mais sensato, na hora de tomar uma decisão, é realizar pequenas ações que permitam avaliar seus resultados. As que se mostrarem acertadas devem ser estimuladas e ampliadas. Ao contrário, aquelas que, comprovadamente, provarem que não funcionam, devem ser deixadas de lado.

De tempos em tempos tomamos conhecimento de grandes empreendimentos que pareciam destinados ao sucesso mas se revelaram um completo fracasso. Daí a vantagem de se utilizar, no nascedouro de uma empresa, as chamadas “doses homeopáticas”.

Aprendi, com a própria vida, que é praticamente impossível prever o futuro. Daí a sabedoria da frase que utilizei como título desse texto, ao atribuir a D’us, Adonai, Alah e outras denominações utilizadas para nominar o Criador, que o homem reconhece sua impotência em prever, com exatidão, o que nos aguarda no futuro.

Se você, amigo leitor ou leitora, conhecer a resposta para essa angustiante questão, fique à vontade para emitir sua opinião.

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