O despertar da consciência
Por Mary Kirschbaum
Engana-se aquele que pensou nunca mais se surpreender com os mistérios da existência. Que já teria vivido tudo, o que a vida poderia lhe proporcionar.
Ao nos levantarmos pela manhã, se nos pusermos conscientes a observar, veremos o florescer do dia.
Junto dele toda natureza se revela com seu esplendor.
O que se passa é que, na maioria das vezes, não estamos plenamente conscientes para realizar esta percepção.
E o que eu chamo de consciência é, em primeiro lugar, se dar conta que o oxigênio entrou pelas nossas narinas.
Respirou, agradece.
Você está vivo e um dia lá fora te espera. Mas dentro de ti também.
Há um pulsar, batidas no coração, mente desperta. Aberta e a espera. Observa-se cada minuto do seu dia e medita-se sobre ele.
A partir daí entramos no processo de criação.
Fazemos parte da criação. Somos criadores, parte do Criador.
Se nos observarmos em todos os nossos sentidos, nos percebemos parte de um Todo. Todo o processo se faz lentamente e com atenção plena.
Entrando um pouco mais em contato com nós mesmos, sem nos perder no medo e na angústia, simplesmente sabendo que estamos seguros e que pertencemos a este mundo.
Adentramos o propósito da existência, nos unindo e purificando o universo e suas trevas, através do amor.
A alma sente o que é preciso ser feito, ao se revelar através de seus poderes mais profundos e desafiando qualquer limitação aparente.
Não nos desesperemos e nem levemos este mundo tão a sério, assim. Ele nem é tão real quanto aparenta.
É apenas uma criação e está sendo recriado a partir do nada absoluto a cada momento. A cada inspiração e a cada expiração.
Como propósito da vida, busquemos os desafios.
A Divindade pode e entra em qualquer lugar, e transcende qualquer dificuldade que nossas almas venham a sentir.
O amor é a ferramenta, que faz transcender a alma sobre o corpo.
O amor é a linguagem de D’us que sustenta nossa alma, e que precisamos aprender a falar ao longo
desta jornada.
Então, o despertar da consciência se faz. Através deste amor, impregnado de Divindade. E novamente, inspire,
Expire…
Amém!